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ESPORTE
Paulo Guerra/Especial para o MH
15/01/2018 19:33
Atualizado
14/12/2018 02:55

Gleison Tibau aposta na experiência para superar tempo afastado do UFC: “É a luta da minha vida”

Tibau retorna ao UFC após suspensão por uso de eriproietina, para enfrentar russo Islam Makhachev, no próximo sábado, 20, em Boston.
Reprodução/UFC

Após dois anos de suspensão por doping, o potiguar Gleison Tibau tem seu retorno marcado no UFC, para o próximo sábado (20). Tibau irá lutar em Boston, no UFC 220 e enfrentará o russo Islam Makhachev.

Gleison é o brasileiro com mais lutas pela companhia com 26 no total. Em seu card constam 32 vitórias e 12 derrotas. O lutador falou que vem confiante para luta mesmo sabendo do ritmo diferente.

“Estou confiante na minha experiência, com certeza o ritmo de competição é diferente, e vou começar a adquirir ele agora, mas estou confiante e vamos com tudo”, disse o lutador.

O combate fará parte do card preliminar do evento. Ao ser perguntado sobre o que espera acerca da luta e a volta após dois anos, Tibau foi claro, espera encaixar seu jogo e voltar bem ao principal evento de MMA do mundo.

“A expectativa para essa luta é voltar bem, fluir meu jogo, passei dois anos afastado, mas foram dois anos treinando, me dedicando a evolução, claro que um pouco fora de ritmo de competição afastado dois anos, mas eu quero fluir, soltar o jogo nessa luta e deixar acontecer”, ressaltou.

O adversário, o russo Islam Makhachev, vem de bom momento na companhia, duas vitórias seguidas e um card de 14 vitórias e 1 derrota. O russo é casca grossa e será um grande desafio para Tibau, que falou sobre o adversário, enaltecendo seu bom wrestling.

“É um lutador duríssimo, vem de uma escola boa de wrestling, ele derruba bem, trabalha um bom grab, é um cara grande para a categoria, forte, treinei para uma luta difícil, a luta da minha vida, sei que não vai ser uma luta fácil, uma luta dura aí para retornar mas quero mostrar uma evolução nessa luta”, salientou o potiguar.

Tibau que viveu um drama ao ser afastado por uma suspensão de dois anos por uso da substância proibida EPO(Eritropoietina). Na época assumiu o erro e colocou como o pior erro da carreira. Em entrevista ao portal Combate da Globo, Gleison contou que estava vivendo com gripes com certa frequência e a substância foi oferecida por um amigo, segundo o mesmo começou a tomar numa terça a noite e na quarta houve um teste surpresa. Não sabendo da proibição foi para luta e ganhou do americano Abel Trujillo, porém depois foi comunicado que tinha sido pego no anti-doping.

Ainda sobre a luta, Gleison comentou que a maior dificuldade, para este retorno após dois anos, é a falta de ritmo. Perguntado sobre isso e o que fez durante esse tempo o lutador foi novamente claro.

“O grande medo é esse ai estar fora de ritmo, mas vamos voltar bem, e esse tempo todo parado era apenas sem competir, mas sem treinar nunca, sempre treinando”, declarou Gleison.
 

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