A Prefeitura de Mossoró informou, através de sua assessoria de comunicação, que “está empenhada em cumprir o acordo judicial firmado no ano passado com o Serviço de Assistência Médica e Ambulatorial (SAMA)” e que investiu 1,5 milhão neste setor.
Na prática, a realidade é bem diferente. Se existisse empenho em cumpri o acordo judicial, este não teria sido desrespeitado por 3 meses, período em que o devido não foi pago. Este valor é referente a um acordo judicial firmado no início de 2017.
Após a audiência realizada nesta segunda-feira, dia 5, na Vara da Fazenda Pública de Mossoró, a Prefeitura mandou release à imprensa informando que pagou R$ 800 mil, referente aos repasses de novembro, dezembro de 2017 e janeiro de 2018, deste acordo judicial.
A prefeita Rosalba Ciarlini informa ainda que nestes R$ 800 mil também estão incluídos parte dos valores devidos aos médicos pelos serviços prestados nas UPAs no mês de novembro, além do pagamento integral do Serviço de Verificação de Óbito.
Além deste valor, a prefeita informou em juízo na Audiência realizada nesta segunda-feira, dia 5, e mandou release a imprensa que pagou a parcela integral de R$ 700 mil devido a SAMA pelos serviços médicos prestados nas UPAs no mês de outubro de 2017.
A Prefeitura deixou de informar a população que não pagou aos médicos da SAMA pelos serviços prestados nas UPAs nos meses de novembro e dezembro de 2017 e de janeiro de 2018, algo em torno de R$ 2,1 milhões, e não tem qualquer perspectiva de quem o fará.
Deixou de informar também que não pagou pelos serviços médicos prestados pelos médicos da SAMA no SVO nos meses de dezembro (2017) e janeiro (2018). Também não informou que o juiz não decidiu se bloqueia estes recursos ou não para parar por estes serviços prestados.
Mesmo sem receber em dia e sendo colocados contra a população, os médicos da SAMA continuam atendendo no SVO e nas UPAs de Mossoró, conforme previsto em contrato.