Neste domingo, dia 28 de outubro, o brasileiro volta as urnas para escolher o próximo presidente da república. É o segundo turno das eleições gerais. Têm duas opções: um capitão reformado do exército e deputado federal há 28 anos pelo Rio de Janeiro, e um professor/doutor, ex-ministro da educação e ex-prefeito de São Paulo, para governar o Brasil nos próximos 4 anos, a começar no dia 1º de janeiro de 2019.
No Rio Grande do Norte, a disputa pelo Governo do Estado será entre uma professora, ex-deputada estadual, ex-deputado federal, ex-senadora da república e o ex-secretário estadual de Justiça e Cidadania e ex-prefeito de Natal por três mandatos.
Fátima Bezerra representa a mudança no comando politico do Rio Grande do Norte e Carlos Eduardo Alves representa a permanência no poder de politicos das famílias Alves, Maia e Rosado, que já estão controlando tudo há várias décadas.
A votação começa às 8 horas e termina às 17 h. A apuração dos votos no Rio Grande do Norte deve ser concluída às 18h. Em território nacional, devido ao atraso de duas horas do Acre, deve ser concluído pouco mais de 19h, quando já será conhecido presidente e governador (a).
Em território Potiguar, nesta sexta-feira, 26, IBOPE mostra que a ex-senadora Fátima Bezerra, do Partido dos Trabalhadores, está com 55% dos votos válidos e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo, do Partido Democrático Trabalhista, está com 45%.
Neste sábado, 27, o IBOPE mostrou Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal está com 54% dos votos válidos e Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, está com 46%. O petista, no entanto, aparece crescendo na reta final na preferência dos brasileiros para presidente.
E este crescimento nas pesquisas de Fernando Haddad têm razões adversas. Os especialistas apontam que o fato de Bolsonaro faltar aos debates contribuiu pouco para este cenário. Porém, o fato dele ter dado declarações de intolerância de Bolsonaro fez a diferença. Outro fator que contribuiu foram os ataques a Justiça Brasileiro do filho do presidenciável.
O sentimento dos brasileiros se revela nas palavras do ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, declaradamente contrário do Partido dos Trabalhadores. “Votar é uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez, em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso votarei em Fernando Haddad".
Já no início da noite deste sábado, o ex-procurador geral da república, Rodrigo Janot, que comandou a Lava Jato, declarou: “Já fui chamado de petista e antipetista. Já fui psdebista e anti tbem. Houve muita especulação sobre meu interesse eleitoreiro na minha atuação profissional. Nada se comprovou. Agora, não posso deixar passar barato discurso de intolerância e etc. Por exclusão, voto em Haddad", escreveu Janot em seu Twitter.
No Rio Grande do Norte, a candidata Fátima Bezerra apresenta as mais de 20 unidades do Instituto Federal de Educação Tecnológica como cartão de visita. Conquista votos também para Fernando Haddad, pois ele era o ministro da Educação quando as unidades foram construídas em várias regiões do Rio Grande do Norte.
Já Carlos Eduardo começou sua campanha apresentando como cartão de visita aos eleitores potiguares às três gestões de prefeito de Natal e um enorme poder politico, referendado pelos senadores José Agripino, Garibaldi Alves e o preso de Justiça Henrique Eduardo Alves. Garibaldi e Zé não se reelegeram. Encerrou tentando levar vantagens na onda Bolsonaro.
Neste domingo, 28, os quatro candidatos terão suas fotos nas urnas eletrônicas. Digitando 13 e 13 de novo, o eleitor opta por Fernando Haddad para presidente e Fátima Bezerra para governadora do RN. Votando 17 e 12, elege Bolsonaro e Carlos Eduardo.
O MOSSORÓ HOJE acredita na prudência do eleitor na hora do voto. É o futuro dele e de futuras gerações que estão em jogo.