O vereador Flaudivan Martins Cabral, do MPD, venceu a eleição suplemenar no municipio de Pendências, no Vale do Açu, com 50,14% dos votos válidos. Já em Água Nova, no Alto Oeste, o eleito foi Francisco Ronaldo de Sousa, do DEM, com 52,42% dos votos válidos.
Em Pendências, Flaudivan Martins derrotou Gustavo Queiroz, do PSD, que conseguiu 47,16% dos votos válidos (4.123). Maria Zilda, do PRB, tirou apenas 2,9% (236). No caso, Flaudivan vai continuar no comando da Prefeitura. Isto porque ele já estava no cargo interinamente.
Flaudivan é vereador presidente da Câmara. Com a cassaçao do registro Fernando Antônio Bezerra de Medeiros, o Fernandinho, eleito em 2016, Flaudivan se tornou prefeito interino e saiu candidato a reeleição contra Gustavo Queiroz, que havia sido derrotado em 2016.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) havia cassado por unanimidade os mandatos do prefeito Fernando Antônio Bezerra de Medeiros e do vice-prefeito José Maria Alves Bezerra, do município de Pendências.
O Recurso Eleitoral foi interposto pelo Ministério Público Eleitoral de Pendências. No julgamento a relatoria foi do juiz André Luís de Medeiros Pereira. Os eleitos em 2016 exageram nas promesas por votos em 2016, ferindo a Legislação Eleitoral.
No Alto Oeste
Em Água Nova, O eleito foi o candidato Francisco Ronaldo de Sousa (DEM), da coligação Junto por uma Água Nova Melhor (DEM-Solidariedade), que conquistou 1.204 votos, contra 1.093 de Fábio Araújo, do MDB.
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia cassado os mandatos e declarado inelegíveis por oito anos a prefeita de Água Nova (RN), Iomária Carvalho, e seu vice, Elias Raimundo, por abuso de poder político e econômico, bem como por compra de votos nas Eleições de 2016.
Segundo o ministro relator, tais provas consistiram no próprio caderno de anotações da candidata, em outros documentos, fotografias de doações, comprovantes de pagamentos de energia elétrica e de água para eleitores apreendidos e em depoimentos de testemunhas.
A Corte Regional acolheu ação ingressada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que acusou Iomária, seu vice e o pai da candidata, Francisco Iromar de Carvalho, por promessa de entrega de benefícios a eleitores em troca de votos, entre outras irregularidades.
Assim como a filha e seu vice, Iromar de Carvalho foi declarado inelegível por oito anos.