21 MAI 2024 | ATUALIZADO 09:10
NACIONAL
AGÊNCIA O GLOBO
30/01/2019 14:17
Atualizado
30/01/2019 16:20

Lula desiste de ir a São Paulo para se encontrar com parentes

Na decisão, o ministro Dias Toffoli autorizou a Polícia Federal (PF) a levar Lula a São Paulo, mas não para ir ao local do velório. O petista deveria ser levado a uma unidade da Polícia local onde poderá se encontrar com os parentes. O ex-ministro proibiu o uso de aparelhos celulares no encontro e também o acesso à imprensa
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não ir para São Paulo encontrar seus famíliares após a morte do seu irmão Genival Inácio da Silva, , o Vavá. Assim que foi informado da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o autorizou a ir para São Paulo, o petista disse que ela veio tarde, porque o enterro já havia acontecido
Nelson Almeida/AFP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não ir para São Paulo encontrar seus famíliares após a morte do seu irmão Genival Inácio da Silva, , o Vavá. Assim que foi informado da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o autorizou a ir para São Paulo, o petista disse que ela veio tarde, porque o enterro já havia acontecido.

A defesa do ex-presidente, porém, chegou a tentar demovê-lo da ideia e convencê-lo a viajar. Na avaliação dos advogados do petista, houve um reconhecimento, ainda que tardio e com restrições em excesso, do direito de Lula de ver seus parentes após a morte do irmão. Segundo pessoas que estiveram com o ex-presidente, ele não escondeu a tristeza por não estar presente no sepultamento de Vavá.

Na decisão, o ministro Dias Toffoli autorizou a Polícia Federal (PF) a levar Lula a São Paulo, mas não para ir ao local do velório. O petista deveria ser levado a uma unidade da Polícia local onde poderá se encontrar com os parentes. O ex-ministro proibiu o uso de aparelhos celulares no encontro e também o acesso à imprensa. O presidente do STF ainda proibiu Lula de fazer declaração pública.

O irmão de Lula morreu na terça-feira de manhã, aos 79 anos. Primeiro, a juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena do ex-presidente, negou o pedido . Ela se baseou na declaração da Polícia Federal e do Ministério Público de que não haveria tempo suficiente para montar uma logística de transporte do ex-presidente até o local.


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