A Empresa Conceito solicitou que os mais de 200 servidores que prestam serviços terceirizados a Prefeitura de Mossoró entreguem suas carteiras de trabalho nesta segunda-feira, dia 25.
O contrato emergencial com a Prefeitura não foi renovado. Foi encerrado neste dia 24 e neste dia 25 a empresa está dando baixa nas carteiras dos servidores.
Os servidores, no entanto, disseram que estão sendo orientados a continuarem trabalhando, mesmo sem contrato assinado para prestarem serviços e no final serem remunerados.
O MOSSORO HOJE conversou com os servidores da Conceito e eles afirmaram que a própria secretaria Magali Delfino, da Educação, está pedindo aos diretores das escolas para orientarem eles continuarem trabalhando.
São auxiliares de merendeiras, de serviços gerais e motoristas que prestam serviços terceirizados a Prefeitura de Mossoró, lotados na Secretaria Municipal de Educação. Ao todo, são mais de duzentos.
Segundo eles, ao pararem suas funções pelo fato de a Prefeitura de Mossoró ter deixado o contrato caducar, muitas escolas do município não terão condições de funcionamento.
Os servidores da Conceito afirmam (nomes preservados) que quem não se for trabalhar de graça não será recontratado pela nova empresa que a Prefeitura estaria contratando emergencialmente nos próximos dias.
Existem comentários de uma lista de "rebeldes" que não serão recontratados, o que tem deixado os servidores aterrorizados. Eles também contaram que devido a estes contratos emergenciais curtos, perdem seus direitos trabalhistas.
Um dos servidores denunciou que os contratos emergenciais da Prefeitura de Mossoró, por valores milionários, em períodos que vai de 6 a dez meses, são para não pagarem estes direitos trabalhistas dos trabalhadores.
Cita o caso da empresa Troia, contratado por quase R$ 2 milhões, por apenas 6 meses, no período pré eleitoral em 2018. Pergunta, inclusive, o que teria acontecido com relação a este contrato. A Troia continua na Prefeitura de Mossoró com contrato renovado.
Os servidores terceirizados que estavam na Conceito temem acontecer este ano de 2019, o mesmo que aconteceu em 2018, quando eles ficaram trabalhando, a pedido da secretária de educação, e não receberam por estes serviços prestados ao município.
“Ano passado ficou 15 dias trabalhando porque a secretária Magali disse que era para trabalhar, que ia pagar, mais não pagou, pois a empresa só assinou contrato no mês de abriu. Fevereiro foi só por boca da secretaria”, reclama uma servidora terceirizada. Salvar © 2019 Powered by Dunnas Software I