Nesta quarta-feira, 27, os 800 homens do Exército, serão substituídos por homens da Força Nacional no reforço da segurança nos presídios federais de Mossoró e Porto Velho.
O reforço foi solicitado pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) ao Ministério da Justiça depois que a Justiça Federal aceitou a transferência de 22 líderes do PCC de São Paulo para estas duas cidades.
O Exército veio em comboio para Mossoró (estão alojados no Exporcenter, na UFERSA) na manhã do dia 13 deste mês e nesta mesma data, por volta de 21 horas chegaram 8 líderes do PCC.
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Os presos (veja lista acima) estavam em dois presídios de Segurança Máxima de São Paulo e representavam, naquele estado, uma ameaça grave a promotores de Justiça, entre outros autoridades.
Entre os transferidos está Marcos William Hebas Camacho, o Marcola, que idealizou o PCC. O Ministério da Justiça, que junto com os juízes federais nos estados, autorizaram as transferências sem informar os destinos de cada preso.
Para garantir que não acontecessem tumultoa nas cidades destinos dos lideres do PCC, o presidente Jair Bolsonaro determinou o uso das Forças Armadas: 800 homens em Mossoró e 800 em Porto Velho.
Passados 14 dias, o Ministério da Justiça está enviando homens da Força Nacional, não especificou quantos, para substituir o Exército na segurança interna e nas imediações do Presídio Federal.
A Força Nacional vai ficar em Mossoró com esta missão por 180 dias. O mesmo na cidade de Porto Velho. O Presídio Federal de Mossoró, a exemplo de Porto Velho, têm 208 celas individuais.
Os líderes do PCC vão ficar nestes dois presídios federais por pelo menos 2 anos.
Na manhã desta quarta-feira, 27, os homens do Exército, que estão em dezenas de caminhões, ônibus, tanques blindados, iniciaram a viagem de volta para seus batalhões de origem enquanto os homens da Força Nacional de alojavam Mossoró.