05 NOV 2024 | ATUALIZADO 16:41
POLÍTICA
DA REDAÇÃO
22/03/2019 15:15
Atualizado
22/03/2019 15:16

Jean Paul é relator de projeto que amplia o comércio de carros elétricos

Comissão de Meio Ambiente vai analisar projeto que dá prazo para fim do comércio de automóveis movidos a combustível fóssil
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) foi designado, nesta semana, relator do Projeto de Lei do Senado 454/17, que proíbe a comercialização e a circulação de automóveis movidos a combustíveis fósseis

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) foi designado, nesta semana, relator do Projeto de Lei do Senado 454/17, que proíbe a comercialização e a circulação de automóveis movidos a combustíveis fósseis. A matéria está em análise na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

“Vamos aprimorar o projeto de lei junto com o setor”, promete o parlamentar. “Caso a proposta seja aprovada, ela fortalecerá a comercialização de carros elétricos no Brasil, contribuindo com a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e redução da demanda por petróleo”, ressaltou.

De acordo com a proposta apresentada pelo senador Telmário Mota (PTB-RR), a partir de 2060 será proibida a comercialização de veículos novos ligados a combustão no Brasil. A proposta estabelece um escalonamento a partir de 2030.

Países como França e Reino Unido estabeleceram que até 2040 deixarão de ser vendidos carros novos a diesel ou gasolina. Já na Noruega, o prazo fixado foi até 2025. O texto do projeto libera também a comercialização de veículos abastecidos exclusivamente com biocombustíveis.

“Diante desse crescimento acelerado da frota circulante que se deu nos últimos anos, faz-se necessário repensar a utilização de combustíveis fósseis”, defende Jean Paul. “A troca dos veículos movidos a combustíveis fósseis por veículos elétricos será ambientalmente vantajosa”.

O presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Guggisberg, elogiou a proposta legislativa em tramitação no Senado. “Vamos debater com o conselho diretivo e propor melhorias pontuais no projeto de lei”, disse. Guggisberg lembrou também que as medidas adotadas nos governos de Dilma Rousseff contribuíram com o fortalecimento do setor no Brasil.


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