Enjoo, dor na nuca, sonolência, dificuldade para respirar são alguns sintomas de um inimigo silencioso: a hipertensão. Segundo dados do Ministério da Saúde, em pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas de 2017 (VIGITEL), 25,9% da população de Natal tem diagnóstico médico de hipertensão arterial.
A doença é um dos desencadeadores do acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. O cardiologista Filipe Rego, do Hapvida Saúde, ressalta um dos principais motivos para esse número. “As pessoas estão se alimentando mal, não praticam nenhuma atividade física, além de não fazer os exames rotineiros”.
A hipertensão arterial é uma doença crônica, o tratamento e medicação são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para quem possui a doença, o especialista recomenda “uma alimentação equilibrada, com baixo teor de sal. Dessa maneira, o paciente vai conseguir ter o controle da pressão”.
Ainda de acordo com o médico o tratamento é essencial para que o quadro não se agrave. “A medicação controlada vai ajudar no combate as outras enfermidades, advindas da hipertensão e auxiliar o paciente a ter uma vida, praticamente normal”, explica.