07 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:22
ESTADO
01/05/2019 06:51
Atualizado
01/05/2019 11:19

IDIARN inicia nesta quarta vacinação contra a febre aftosa no RN

Neste primeiro momento, durante todo o mês de maio, a vacinação é obrigatória para todo o rebanho de 900 mil cabeças no Estado
Neste primeiro momento, durante todo o mês de maio, a vacinação é obrigatória para todo o rebanho de 900 mil cabeças no Estado

O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN) inicia nesta quarta-feira (01), a primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa no Rio Grande do Norte.

Neste primeiro momento, durante todo o mês de maio, a vacinação é obrigatória para todo o rebanho. 

De acordo com os técnicos do IDIARN, além da vacinação, os criadores devem fazer também a declaração dos seus animais.

"O produtor, cadastrado junto ao IDIARN, deverá adquirir sua vacina em uma das lojas autorizadas a comercialização e, após isso, vacinar seus animais e declarar o rebanho em um dos nossos escritórios, na EMATER ou nas Secretarias Municipais de Agricultura", explicou o diretor do setor de inspeção e sanidade animal do IDIARN, Renato Dias. 

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Renato acrescenta ainda que este ano a dosagem da vacina contra a Febre Aftosa será diminuída de 5 para 2ml. 

A expectativa é que com a redução da dosagem ocorram menos reações nos animais vacinados. 

O RN tem hoje um rebanho bovino em torno de 900 mil animais.

Na segunda etapa da ação, em novembro de 2018, o Estado imunizou mais de 94,52% do rebanho, dando sequência aos bons índices de vacinação que vendo sendo obtidos com o trabalho do Instituto.

Além disso, esses números permitem que o Estado mantenha o status livre de febre aftosa com vacinação e continue com as ações para a retirada da obrigatoriedade da vacina no RN. 

A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes. 

O RN foi reconhecido internacionalmente livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2014.

Desde que conseguiu a classificação, sonhada há décadas pelos criadores potiguares, o Estado passou a estar apto a exportar seus animais para qualquer país do mundo.

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