Em reunião realizada nesta terça-feira, dia 7, com a prefeita Rosalba Ciarlini no Palácio da Resistência, o presidente da Petrorecôncavo, Marcelo Magalhães, disse que pretende instalar na região de Mossoró uma usina termoelétrica para gerar energia para o consumo próprio.
Assim como assegurou ao Governo do Estado, Marcelo Magalhães confirmou que a intenção é investir cerca de R$ 600 milhões para colocar em atividade 34 poços marginais que comprou da Petrobras na região do Riacho da Forquilha. Vai começar em outubro com 3 sondas.
Veja mais
Potiguar E & P quer investir R$ 600 milhões na região de Mossoró
Para atuar na região, vai instalar em Mossoró a empresa Potiguar E & P. Além de petróleo, a Potiguar E & P se propõe a manter e ampliar a produção de gás natural dos poços. “Com isso, temos interesse em construir aqui uma usina termoelétrica que tinha como objetivo gerar energia para todas as operações”, explicou Marcelo.
No Brasil, cerca de 160 usinas termelétricas utilizam gás natural como combustível, sendo este a principal fonte do setor.
A expectativa é que a subsidiária também possa gerar empregos indiretos, na contratação de mão obra para exploração dos campos maduros, mas também de equipamentos e terceirização de serviços em Mossoró, aproveitando a expertise da cidade no setor petrolífero.
“Uma das exigências da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que é a agência reguladora da atividade, é que as empresas possam operar garantindo a sustentabilidade da cadeia produtiva do petróleo, ou seja, destravando investimentos para garantir a manutenção da atividade”, continua o executivo.
Inicialmente, a empresa vai explorar os poços com a utilização de três sondas e estimativa de 60 a 70 postos por equipamento. O início das operações deve ocorrer ainda no segundo semestre desse ano.
“O benefício maior é aumentar a produção de barris, que gera uma receita para a Prefeitura e para os municípios. Aqui nós vamos investir e garantimos a mão de obra majoritariamente local”, enfatiza o presidente da empresa.
Outro ponto destacado no encontro foi a responsabilidade socioambiental da empresa, que também pode empreender na recuperação de biomas em áreas devastadas pela exploração.
“Como sabemos, há um declínio na produção da bacia potiguar e alguns poços realmente vão precisar ser fechados. Então, nosso trabalho também vai ser de recuperar essas regiões”, destaca.
“Esse será um novo momento de reaquecimento da economia, com a criação de postos de trabalho e mão de obra especializada”, diz a prefeita Rosalba Ciarlini, que comemora a possibilidade de aumentar a arrecadação e aumentar capacidade de investimento.
A reunião contou ainda com a presença da presidente da Câmara Municipal, vereadora Izabel Montenegro, do ex-deputado Betinho Rosado, além dos secretários Anselmo Carvalho (Consultor Geral), Lahyre Neto (Desenvolvimento Econômico), Aldo Fernandes (Planejamento), Abraão Padilha (Fazenda) e Aglair Abreu (Comunicação Social).