08 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:14
ECONOMIA
DA REDAÇÃO
24/05/2019 18:21
Atualizado
24/05/2019 21:31

Paulo Guedes diz que se Congresso não entregar Previdência, pega avião e vai morar "lá fora"

O que o ministro da Economia imagina ser uma ameaça pode ser objeto de comemoração da imensa maioria da sociedade, que rejeita o desejo do governo Bolsonaro de liquidar com a Previdência
O ministro da Economia, Paulo Guedes, bateu o pé e afirmou que se o Congresso não lhe entregar o projeto de reforma da Previdência nos moldes como foi encaminhado pelo governo Jair Bolsonaro poderá fazer as malas e até "ir morar lá fora"
Reprodução

O ministro da Economia, Paulo Guedes, bateu o pé e afirmou que se o Congresso não lhe entregar o projeto de reforma da Previdência nos moldes como foi encaminhado pelo governo Jair Bolsonaro poderá fazer as malas e até "ir morar lá fora". "Pego um avião e vou morar lá fora", afirmou Guedes em entrevista à revista Veja, que chega às bancas nesta sexta-feira (24). "Já tenho idade para me aposentar", emendou.

Para ele, "se os parlamentares aprovarem algo que represente uma economia menor que R$ 800 bilhões, não há a menor possibilidade de lançar uma nova Previdência. Estaríamos só remendando a velha. Pela proposta do governo, a reforma da Previdência, que prevê a supressão de direitos e é repudiada pela maioria dos brasileiros, a expectativa é que "a nova Previdência resulte na economia de até R$ 1,2 trilhão ao longo de dez anos para os cofres públicos.

Guedes sinalizou, ainda, que o Brasil pode ser "engolfado" em até "um ano e meio" caso a reforma não seja aprovada como esperada pelo mercado financeiro. "A Previdência é hoje um buraco negro, que engole tudo ao redor. O déficit tem crescido cerca de 40 bilhões de reais por ano. A reforma é urgente, porque os mercados não vão esperar muito mais. Eles fogem antes. A engolfada pode vir em um ano, um ano e meio", disse.


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