27 ABR 2024 | ATUALIZADO 20:04
MOSSORÓ
25/06/2019 08:37
Atualizado
25/06/2019 10:06

Renda de catadores aumentou com proibição de cooler no MCJ

Um levantamento feito pela Prefeitura de Mossoró em parceria com a UnP mostrou que com o aumento do uso de latinhas de alumínio as pessoas que trabalham com recicláveis estão conseguindo faturar uma média de R$ 300 por noite de festa.
Renda de catadores aumentou com proibição de cooler no MCJ. De acordo com o levantamento feito pela PMM, durante o mês de junho o rendimento dos catadores pode variar de R$ 1.100 a R$ 3 mil reais.
FOTO: ASSESSORIA/PMM

Através de um levantamento prévio realizado pela Prefeitura de Mossoró em parceria com Universidade Potiguar (UnP) foi possível constatar que os catadores de latinhas de alumínio estão conseguindo faturar até R$ 300 reais por noite de trabalho, no Mossoró Cidade Junina.

O principal fator que tem contribuído para este número é a proibição da entrada de coolers e bebidas em garrafas de vidro na Estação das Artes.

Como alternativa tem aumentando o consumo de bebidas em latas, com isso, o material descartado tem servido para incrementar a renda de dezenas de famílias da cidade potiguar.

“Em linhas gerais, nós estimamos que temos de 50 a 100 pessoas desenvolvendo essa atividade durante o evento”, avalia o coordenador do projeto de Viabilidade do MCJ e professor de economia e finanças, Josivan Alves.

De acordo com o levantamento, durante o mês de junho o rendimento dos catadores pode variar de R$ 1.100 a R$ 3 mil reais.

“Esse é um dado muito relevante, tanto do ponto de vista econômico, quanto social. A pesquisa comprova que o MCJ é uma iniciativa que gera emprego e renda em diversos segmentos de nossa cidade”, avalia Josivan.

Uma prévia da pesquisa aponta que o segmento de recicláveis movimenta um montante de R$ 150 a R$ 200 mil reais por dia durante o Mossoró Cidade Junina.

O presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Mossoró (ACRSC), Ronaldo Nunes da Silva, confirma que até o momento a entidade recolheu mais de 1,5 toneladas de recicláveis. “Essa é a melhor época do ano para quem trabalha com coleta”, comenta.


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