Através de um levantamento prévio realizado pela Prefeitura de Mossoró em parceria com Universidade Potiguar (UnP) foi possível constatar que os catadores de latinhas de alumínio estão conseguindo faturar até R$ 300 reais por noite de trabalho, no Mossoró Cidade Junina.
O principal fator que tem contribuído para este número é a proibição da entrada de coolers e bebidas em garrafas de vidro na Estação das Artes.
Como alternativa tem aumentando o consumo de bebidas em latas, com isso, o material descartado tem servido para incrementar a renda de dezenas de famílias da cidade potiguar.
“Em linhas gerais, nós estimamos que temos de 50 a 100 pessoas desenvolvendo essa atividade durante o evento”, avalia o coordenador do projeto de Viabilidade do MCJ e professor de economia e finanças, Josivan Alves.
De acordo com o levantamento, durante o mês de junho o rendimento dos catadores pode variar de R$ 1.100 a R$ 3 mil reais.
“Esse é um dado muito relevante, tanto do ponto de vista econômico, quanto social. A pesquisa comprova que o MCJ é uma iniciativa que gera emprego e renda em diversos segmentos de nossa cidade”, avalia Josivan.
Uma prévia da pesquisa aponta que o segmento de recicláveis movimenta um montante de R$ 150 a R$ 200 mil reais por dia durante o Mossoró Cidade Junina.
O presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Mossoró (ACRSC), Ronaldo Nunes da Silva, confirma que até o momento a entidade recolheu mais de 1,5 toneladas de recicláveis. “Essa é a melhor época do ano para quem trabalha com coleta”, comenta.