O Primeiro Comando da Capital (PCC) possui uma divisão responsável por alugar casas para manter os familiares dos presos, nas cinco cidades do país onde estão instalados os presídios federais, entre elas, Mossoró.
A informação foi publicada em uma reportagem da Folha de São Paulo. Na terça-feira (6), a Polícia Federal (PF) realizou a “Operação Cravada” e cumpriu 60 mandados de prisão. Dois deles foram para pessoas apontadas nas investigações como responsáveis pelos “setor imobiliário” do PCC.
Dados do Ministério da Justiça, obtidos pelo UOL via LAI (Lei de Acesso à Informação), apontam que a média mensal de gastos com estes presídios gira em torno de R$ 23 milhões", informa reportagem do Uol.
De acordo com a PF, além de definir as locações das “casas de apoio”, este grupo ainda apoia integrantes presos com dinheiro, ajuda com advogado e transporte de familiares para visitas.
PLANO PARA MATAR AGENTES PENITENCIÁRIOS
Em abril deste ano o UOL publicou uma reportagem onde narrou em detalhes o complexo plano do Primeiro Comando da Capital para matar 2 agentes penitenciários por cada Presídio Federal no Brasil ainda em 2014.
Em Mossoró, o primeiro ato foi comprar uma casa próxima ao presídio federal ainda no ano de 2015. A ideia era infiltrar uma empregada doméstica para ficar de olho na rotina do agente Henri Charle Gama e Silva.
Henri foi morto aos 51 anos, no bairro Aeroporto, no ano de 2017.
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Uol narra como o PCC infiltrou doméstica na casa do Henry para matá-lo em Mossoró/RN