O promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins recorreu da decisão do Conselho de Sentença que absolveu um e condenou outro no caso das “Moreninhas”.
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O promotor Ítalo Moreira disse que Conselho de Sentença deveria ter condenado também o réu Adriano Marcolino, e não só o Robson Francisco.
Ele explica que a sobrevivente, Dona Sônia Maria Mendonça, de 52 anos, deu cinco depoimentos sobre o caso e em todos falou a mesma coisa.
Dona Sonia narrou que enquanto o Robson Francisco atirava na cabeça das filhas, Adriano Marcolino segurava ela e inclusive colocava a mão na boca ela para não gritar.
Robson matou Sheyla na sala, Samyra na cama e atirou na cabeça de Dona Sônia, que caiu desmaiada. A criança de 36 semanas de Sheyla também morreu.
No julgamento, Robson confessou o crime e foi condenado a 60 anos e 8 meses de prisão. Já Adriano alegou que havia saído de casa junto com Robson para trabalharem. Disse que não participou do assassinato.
O promotor Ítalo Moreira disse que o depoimento do réu é contraditório e que a fala de Dona Sonia é uma só. “Ela está falando a verdade”, diz.
O julgamento aconteceu no dia 2 de agosto e Ítalo Moreira Martins recorreu dentro do prazo de 5 dias, pedindo que o Tribunal de Justiça determine um novo julgamento.