26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
POLÍCIA
CEZAR ALVES
13/08/2019 18:31
Atualizado
13/08/2019 18:33

MPRN pede novo julgamento para absolvido no caso das “moreninhas”

Réu Adriano Marcolino alega que realmente esteva com Robson, mas negou ter participado dos assassinatos; sobrevivente diz, no entanto, que Adriano segurou ela enquanto as filhas eram assassinadas.
FOTO: REPRODUÇÃO/SUPER TV

O promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins recorreu da decisão do Conselho de Sentença que absolveu um e condenou outro no caso das “Moreninhas”.

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Caso "Moreninhas": Conselho de Sentença absolve um e condena outro a 60,8 anos de prisão


O promotor Ítalo Moreira disse que Conselho de Sentença deveria ter condenado também o réu Adriano Marcolino, e não só o Robson Francisco.

Ele explica que a sobrevivente, Dona Sônia Maria Mendonça, de 52 anos, deu cinco depoimentos sobre o caso e em todos falou a mesma coisa.

Dona Sonia narrou que enquanto o Robson Francisco atirava na cabeça das filhas, Adriano Marcolino segurava ela e inclusive colocava a mão na boca ela para não gritar.

Robson matou Sheyla na sala, Samyra na cama e atirou na cabeça de Dona Sônia, que caiu desmaiada. A criança de 36 semanas de Sheyla também morreu.

No julgamento, Robson confessou o crime e foi condenado a 60 anos e 8 meses de prisão. Já Adriano alegou que havia saído de casa junto com Robson para trabalharem. Disse que não participou do assassinato.

O promotor Ítalo Moreira disse que o depoimento do réu é contraditório e que a fala de Dona Sonia é uma só. “Ela está falando a verdade”, diz.

O julgamento aconteceu no dia 2 de agosto e Ítalo Moreira Martins recorreu dentro do prazo de 5 dias, pedindo que o Tribunal de Justiça determine um novo julgamento.


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