Desde o início da reestruturação do Núcleo Interno de Regulação (NIR) o Hospital Regional Tarcísio Maia vem se mantendo sem paciente amontoados pelos corredores da unidade.
A equipe do HRTM têm realizado o trabalho de acolhimento com classificação de risco, mantendo o funcionamento com a porta regulada, atendendo apenas a demanda própria do perfil de urgência e emergência do hospital.
De acordo com a assistente social Herbênia Ferreira, que é diretora da unidade, os pacientes que não se enquadram na classificação de risco, são encaminhados UBS e UPAs, responsáveis pelo atendimento baixa complexidade.
“Dessa forma, estamos conseguindo organizar o fluxo de pacientes e cumprindo com a missão do hospital que é atender urgência e emergência em trauma e clínica médica e pediátrica como prevê a legislação”, explicou Herbênia.
A diretora também informou que os pacientes de outras cidades, por exemplo, que já foram atendidos no HRTM e ficavam pelos corredores aguardando na fila de cirurgias, foram liberados para aguardar a liberação do procedimento em suas cidades.
Além de ficarem aguardando próximo aos familiares, a permanência desses paciente no hospital aumenta o risco de adquirir doenças e infecções.
PORTA REGULADORA
O procedimento de Porta Reguladora foi iniciado por médicos e enfermeiros no dia 1º de setembro, na porta do Pronto Socorro do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró-RN.
O objetivo é só atender no HRTM o paciente em emergência, urgência e traumas, como previsto na legislação. Estes pacientes serão classificados de vermelho e amarelo.
Já os pacientes de baixo e médio risco, classificados como azul e verde, serão direcionados para receber atendimentos nas unidades de saúde dos municípios, inclusive os de Mossoró.
Antes de iniciar o projeto “porta regulada”, a diretora Herbênia Ferreira fez um levantamento minucioso de quem está sendo atendido, a doença e o grau de necessidade.
No levantamento se constatou que no período de 1º de janeiro a 24 de julho foram realizados 16 mil atendimentos no HRTM, sendo que 10.800 destes deveriam ter sido realizados nas UPAs e UBS.
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