07 FEV 2025 | ATUALIZADO 12:32
POLÍCIA
DA REDAÇÃO
30/09/2019 14:57
Atualizado
30/09/2019 20:10

"Não tinha inimigos", diz delegado após conversar com parentes da vítima

A vítima Pedro Henrique Padre da Silva, de 18 anos, que não tem envolvimento com o crime, seria parente das vitimas do triplo homicídio ocorrido no bairro Ouro Negro e conhecido das vítimas do duplo homicídio no bairro Sumaré.

Mais um homicídio na região sul de Mossoró e com possibilidades de ter relação com o triplo e o duplo homicídio, com requintes de crueldade, ocorridos no início da noite de sexta-feira, dia 27 de setembro passado, nesta mesma região da capital do Oeste Potiguar.

Desta vez a vítima foi o jovem Pedro Henrique Padre da Silva, de 18 anos. Ele caminhava pela Rua Manoel Hermelino dos Santos, no bairro Belo Horizonte, apontado como o mais violento de Mossoró, quando teria sido abordado por volta meio dia e 30 minutos desta segunda-feira pelos atiradores. Morreu com mais de 10 tiros de pistola calibre 380, vários na cabeça.

No local, foi levantado a suspeita de que a vítima Pedro Henrique Padre da Silva, é parente de Pedro Henrique Padre Basílio, de 14 anos e de Matheus Philipe da Silva Sousa, de 16 anos, executados a tiros no bairro Ouro Negro início da noite de sexta-feira, dia 27 de setembro.

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Nesta mesma ocasião, foi também executado Reginaldo Fernando Pimenta, o Thubila, de 37 anos. Ainda conforme se comentou no local, este triplo homicídio está ligado ao duplo homicídio, que teve como vítima Jadson Lucas Alves Maia e Esterferson Pedro da Silva Oliveira, o Pica Pau, de 25 anos, na mesma noite de sexta-feira, na região do Sumaré.


A Polícia Militar foi a primeira a chegar ao local do assassinato de Pedro Henrique Padre Alves nesta segunda-feira. Os moradores não falaram com eles. Temem os assassinos. Coube aos policiais militares, mesmo sem ter material adequado, isolar o local do assassinato.

A Polícia Civil e os peritos do Instituto Técnico-científico de Perícia, foram acionados ao local, para iniciar as investigações e remover o corpo para exames na sede do ITEP, em Mossoró. No primeiro momento, os agentes conseguiram, através de um documento de identidade, identificar a vítima e já ouvir alguns familiares.

O perito Denis Orosco atestou que de fato foi uma execução e que a arma usada foi uma pistola calibre 380, conforme já desconfiava os policiais militares.

O delegado Antônio Teixeira Junior, da Delegacia de Plantão de Mossoró, disse que o que foi apurado no local será encaminhado para os agentes da Divisão de Homicídios dá continuidade as investigações em inquérito policial.

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