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POLÍCIA
07/10/2019 21:01
Atualizado
08/10/2019 11:04

Júri da mulher que tentou matar o marido com óleo fervendo será nesta terça

Wigna Morais jogou óleo quente em José Almiro às 23 horas do dia 11 de novembro de 2016, no conjunto Nova Vida, depois que ele teria afirmado que "travestis em melhores do que ela"
Acusada teve parte do braço e ombros queimados pelo óleo quente. A acusada Wigna Morais foi presa na época e autuada; Hoje senta no banco dos réus

O Tribunal do Júri Popular volta a se reunir nesta terça-feira, dia 7 de outubro de 2019, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, para a quarta sequência de julgamentos de acusados de crimes contra a vida na região de Mossoró-RN.

O Mossoró Hoje noticiou o foto na época.

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Nesta terça-feira será julgado a dona de casa Wigna Morais da Costa, de 43 anos, por tentado matar o marido José Almiro Barro jogando óleo de cozinha fervendo em cima dele. Motivo: José Almiro teria afirmado que “os travestis eram melhores” do que ela.

Consta no relatório do Ministério Público Estadual, que o casal estava conversando tranquilamente em casa, no Conjunto Nova Vida, quando por volta das 23 horas do dia 11 de novembro de 2016, os dois começaram a discutir.

Após ter dito que travestis eram melhores do que a mulher, José Almiro foi se deitar no quarto. A mulher foi na cozinha, botou óleo para ferver e depois foi no local que o marido estava dormindo e se vingou jogando óleo fervendo em cima dele.

José Almiro foi inicialmente para o Hospital Regional Tarcísio Maia, mas devido a gravidade das queimaduras, foi transferido para a ala de queimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde ficou internado por pelo menos 40 dias.

Os trabalhos do TJP serão presididos pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, da 1ª Vara Criminal de Mossoró. O promotor Italo Moreira Martins representar a sociedade, mostrando aos sete membros do Conselho de Sentença os detalhes do processo.

O defensor público Diego Melo da Fonseca está inscrito para atuar na defesa da ré.

Vítima, acusada e uma testemunha foram intimados para comparecerem ao julgamento, que deve começar às 8h30, no Salão do Tribunal do Júri Popular, devendo ser concluído por volta de meio dia, com o juiz presidente anunciando a sentença da ré.

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