10 MAR 2025 | ATUALIZADO 18:25
POLÍCIA
COM INFORMAÇÕES DO G1
22/10/2019 12:22
Atualizado
22/10/2019 12:23

RN mantém indicativo de redução de homicídios acima da média nacional

O estado está entre os três que mantiveram uma queda superior a 30% no número de mortes violentas, ficando acima da média nacional, que foi de 22% com relação a 2018.
FOTO: REPRODUÇÃO

O Brasil teve uma queda de 22% no número de mortes violentas registradas nos primeiros oito meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018.

É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo Portal G1, em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Somente em agosto, houve 3,1 mil assassinatos, contra 3,9 mil no mesmo mês do ano passado. Já no período que engloba os oito meses, foram 27.517 mortes violentas, 7,9 mil a menos que o registrado de janeiro a agosto de 2018 (35.422).

A tendência de queda nos homicídios do país tem sido mostrada pelo G1 desde o balanço de 2018, a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%. Já no 1º semestre de 2019, a queda foi de 22%, percentual que se mantém.

O número de assassinatos, porém, continua alto: 114 pessoas morreram por dia, em média, no país em 2019.

Três estados mantiveram uma queda superior a 30% no ano: Ceará, Rio Grande do Norte e Acre.

RAZÕES PARA A QUEDA

Nos três estados com a maior queda (Acre, Ceará e Rio Grande do Norte), integrantes e ex-integrantes dos governos e entidades apontam algumas medidas para explicar o fenômeno.

São elas ações mais rígidas em prisões, como constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD); isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima; criação de secretaria exclusiva para lidar com a administração penitenciária; criação de delegacia voltada para investigar casos de homicídios; integração entre as forças de segurança e justiça; maior investimento em inteligência policial; adoção de programas de prevenção social.

CONFIRA O QUADRO DETALHADO COM RELAÇÃO AO RN


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