18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:21
POLÍCIA
COM INFORMAÇÕES DO G1
13/11/2019 09:22
Atualizado
13/11/2019 09:23

11ª Reunião da Cúpula do Brics começa nesta quarta-feira em Brasília

O grupo, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se reunirá no Palácio Itamaraty, em Brasília, para discutir temas como o futuro do bloco, crise na Venezuela, crise na Bolívia, série de protestos em Hong Kong e na Caxemira, além das mudanças climáticas.
FOTO: REPRODUÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro se reunirá a partir desta quarta-feira (13) em Brasília com os líderes do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A programação da 11ª Cúpula do Brics vai até esta quinta (14) no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.

Na pauta da cúpula então temas como futuro do bloco, crise na Venezuela, crise na Bolívia, série de protestos em Hong Kong e na Caxemira, além das mudanças climáticas.

Bolsonaro também terá reuniões separadas com cada chefe de Estado ou de governo do bloco.

PARTICIPARÃO DO ENCONTRO DO BRICS:

Vladimir Putin, presidente da Rússia

Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia

Xi Jinping, presidente da China

Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul

Fundado em 2006 como Bric, o bloco de países emergentes incluiu a África do Sul em 2011 e passou a se chamar Brics. Desde 2009, os líderes do grupo se reúnem anualmente.

Além dos encontros dos chefes de Estado e de governo do bloco, Brasília recebeu neste ano o fórum empresarial do Brics, com empresários, investidores e representantes dos países.

O governo brasileiro decidiu, contudo, suspender os eventos paralelos à cúpula que, desde 2013, convidavam países de fora do Brics para debates ampliados. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a mudança serviu para "concentrar esforços nos temas internos do bloco".

PRESIDÊNCIA BRASILEIRA

O Brasil está na presidência rotativa dos Brics em 2019 e, segundo o Itamaraty, busca deixar a marca de "pragmatismo" no mandato.

Passados mais de dez meses, no entanto, os "resultados concretos e perceptíveis como úteis à sociedade" são considerados tímidos por integrantes do governo.

Os maiores avanços foram em temas de saúde. Desde janeiro, os cinco países lançaram as bases para uma rede de bancos de leite humano – tema no qual o Brasil é referência mundial.

Também há esforços para a pesquisa integrada de diagnósticos e medicamentos de combate à tuberculose.

"O Brics responde por metade dos casos de tuberculose do mundo, até pelo tamanho das populações", afirmou o secretário de Política Externa Comercial e Econômica do Itamaraty, Norberto Moretti.

Em outras áreas definidas como prioritárias pelo Brasil, como o combate ao terrorismo e o fomento à inovação, o mandato deve terminar sem avanços palpáveis. Em 2020, a presidência do Brics será exercida pela Rússia.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A reunião do Brics também deverá discutir as mudanças climáticas. Os cinco países são signatários do Acordo de Paris e adotaram metas voluntárias de redução das emissões de carbono.

Nos últimos meses, Rússia e China criticaram a decisão dos Estados Unidos de deixar acordo. O atual governo brasileiro é alinhado ao governo de Donald Trump, e Bolsonaro já criticou o acordo diversas vezes.


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