25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
NACIONAL
22/12/2019 10:26
Atualizado
22/12/2019 10:52

STJ manda soltar Coutinho e auxiliares presos pela PF e MPF na Paraíba

Decisão do ministro Napoleão Nunes Maia Filho foi neste sábado, dia 21, e assim que for comunicado ao Tribunal de Justiça da Paraíba, o ex governador e auxiliares devem ser postos em liberdade na Penitenciária de Mangabeira, em João Pessoa
O ex governadora Ricardo Coutinho havia sido preso quinta-feira, dia 19, quando desembarcou no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante no RN, dentro da Operação Calvário, que investiga desvios de mais de R$ 130 milhões da Saúde e da Educação no estado da Paraíba
Reprodução

Presos na Operação Calvário, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), ex-secretária de saúde Claudia Veras, a prefeita do Conde Márcia Lucena, o advogado Francisco das Chagas Ferreira e o administrador David Clemente Correia, foram soltos neste sábado, dia 21, por determinação do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ.

Coutinho, os auxiliares e a prefeita haviam sido presos esta semana na Operação Juízo Final, que é um desdobramento da Operação Calvário, que investiga fraudes e pagamento de propina na Saúde e na Educação no Estado da Paraíba.

O ex-governador estava no exterior (Portugal) e quando desembarcou no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, foi preso pela Polícia Federal e levado para João Pessoa, onde foi ouvido pelo Ministério Público Federal.


Após passar por Audiência de Custódia (foto acima), o ex-governador foi levado para a Penitenciária Média de Mangabeira, em João Pessoa. Assim que o Tribunal de Justiça da Paraíba for comunicada da decisão do STJ, o ex governador e auxiliares serão postos em liberdade.

Operação Juízo Final

A ação desencadeada pelo Gaeco do Ministério Público e Polícia Federal na terça-feira (17) teve objetivo de combater uma organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde no Estado da Paraíba, por meio de fraudes em procedimentos licitatórios e em concurso público, corrupção e financiamento de campanhas de agentes políticos, bem como superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.

A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União – CGU, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018. (Com informações do G1 PB).


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário