22 NOV 2024 | ATUALIZADO 16:11
EDUCAÇÃO
DO BLOG DO SAULO VALE
20/04/2020 11:15
Atualizado
20/04/2020 15:29

‘O MEC precisa apresentar justificativa jurídica para não nomear o reitor eleito’

O professor José Arnóbio, eleito democraticamente para o cargo de reitor do IFRN, disse que vai levar a nomeação de Josué Moreira como reitor pro-tempore do instituto à justiça, uma vez que ele sequer participou da eleição. Não é admissível que um interventor, travestido de 'pró-tempore', assuma o comando da Instituição. É a primeira vez na história do IFRN que a eleição não é respeitada. Isso é perseguição política", afirma.
O professor José Arnóbio, eleito democraticamente para o cargo de reitor do IFRN, disse que vai levar a nomeação de Josué Moreira como reitor pro-tempore do instituto à justiça, uma vez que ele sequer participou da eleição. Não é admissível que um interventor, travestido de 'pró-tempore', assuma o comando da Instituição. É a primeira vez na história do IFRN que a eleição não é respeitada. Isso é perseguição política", afirma.
FOTO: REPRODUÇÃO

Reitor eleito do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), o professor José Arnóbio de Araújo afirmou, em contato com o Blog Saulo Vale, que vai judicializar a nomeação de Josué Moreira como reitor pro-tempore da instituição.

O professor Josué foi nomeado pelo ministro da Educação Abraham Weintraub nesta segunda-feira (20), conforme consta no Diário Oficial da União, para a reitoria do IFRN, sem, contudo, ter sequer participado da eleição.

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O processo eleitoral aconteceu em dezembro de 2019 e elegeu José Arnóbio como reitor do Instituto, com 48,25% dos votos. Segundo ele, o MEC precisa apresentar justificativa jurídica para não nomear o reitor eleito.


PERSEGUIÇÃO

"Nós vamos judicializar essa questão. Não é admissível que um interventor, travestido de 'pró-tempore', assuma o comando da Instituição. É a primeira vez na história do IFRN que a eleição não é respeitada. Isso é perseguição política", afirma.

A nomeação de Josué Moreira tem o apoio do deputado federal Girão (PSL) e tem sido vista como um golpe, uma vez que ele não participou do processo eleitoral.


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