26 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:33
ECONOMIA
DA REDAÇÃO E COM INFORMAÇÕES DO G1
04/12/2020 10:56
Atualizado
04/12/2020 11:03

Gás de cozinha chega a R$ 82 no RN; Em Mossoró, o aumento ainda não foi repassado

Em Mossoró, de acordo com a pesquisa realizada pela reportagem do MOSSORÓ HOJE com distribuidores da cidade, o preço do botijão está entre R$ 70,00 e R$ 75,00, mas deve subir nos próximos dias; No RN aumento de cerca de R$ 3 ocorreu após um reajuste de 5% feito pela Petrobras sobre o valor do gás que sai das refinarias.
FOTO: REPRODUÇÃO

O preço médio do botijão de gás de cozinha de 13 quilos subiu e chegou a R$ 82 no Rio Grande do Norte, segundo o sindicato dos revendedores do produto.

O aumento de cerca de R$ 3 ocorreu após um reajuste de 5% feito pela Petrobras sobre o valor do gás que sai das refinarias, nesta quinta-feira (3).

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Gás de cozinha tem novo aumento a partir desta quinta-feira (3)


Em Mossoró, de acordo com a pesquisa realizada pela reportagem do MOSSORÓ HOJE com distribuidores da cidade, o preço do botijão está entre R$ 70,00 e R$ 75,00.

Ainda segundo as distribuidoras da cidade, o aumento anunciado pela Petrobrás ainda não foi aplicado ao valor final, mas o preço do gás de cozinha também deve aumentar até a próxima semana.

De acordo com o sindicato, este é o 9º aumento somente em 2020.

"Fomos surpreendidos por mais um aumento, na terça-feira. É o nono em 2020. De janeiro para cá, o consumidor passou a pagar mais ou menos R$ 16 reais a mais. Era menos de R$ 70 e agora está em R$ 82, em média. Nós consideramos isso um absurdo. E existe a previsão de mais um aumento até o fim do ano", afirmou o presidente do Sindicato das Revendedoras de Gás de Cozinha do RN, Francisco Correia.

De acordo com o revendedor, com o aumento do preço, as empresas passam a vender menos, porque as pessoas mudam os hábitos de consumo para tentar economizar. Ele ressaltou que o preço se aproxima cada vez mais dos R$ 100 - o que seria praticamente 10% do salário mínimo.

"Cria-se uma cadeia negativa. Há menos consumo, há menos venda, e, consequentemente, mais demissões. Nós calculamos que, com esse aumento agora, nós teremos de 1.000 a 1.200 pessoas dessa cadeia que serão desligadas nos próximos 30 dias, no Rio Grande do Norte", disse.

Ainda de acordo com Francisco, a orientação é que os revendedores só repassem o reajuste conforme forem recarregando seus estoques com o produto de novo preço.


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