23 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
ECONOMIA
18/12/2020 11:47
Atualizado
18/12/2020 11:48

Com R$ 6,5 bilhões, Mossoró possui o 23º maior PIB da região Nordeste

De acordo com o IBGE, Natal, Mossoró, Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante são responsáveis por 57,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte. Essa é a quarta maior concentração do Nordeste e a 11º do Brasil quando se soma os cinco maiores PIBs municipais por estado.
FOTO: REPRODUÇÃO

Com R$ 23,8 bilhões, Natal tem o 40º maior Produto Interno Bruto (PIB) entre os municípios brasileiros em 2018. No ano anterior, a capital potiguar estava na 31ª posição.

Esse é um dos resultados do PIB dos municípios 2018 cuja elaboração é do IBGE e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) do Rio Grande do Norte.

Dos nove municípios que superaram a cidade do Sol em 2018, a única capital é Vitória-ES (R$ 26,3 bilhões). Os três municípios que estão imediatamente à frente de Natal são: Camaçari-BA (R$ 23.822 bilhões), São José dos Pinhais-PR (R$ 24,1 bilhões) e Caxias do Sul-RS (R$ 24,6 bilhões).

Entre os cem maiores PIBs municipais, apenas a capital representa o Rio Grande do Norte no ranking. O PIB natalense corresponde a 0,34% do total dos municípios brasileiros.

O Produto Interno Bruto (PIB) é o total de bens e serviços finais de um país, estado ou município. Também pode ser explicado como a soma dos valores adicionados pelas diversas atividades econômicas acrescida dos impostos sobre produtos e serviços.

NORDESTE

Das capitais do Nordeste, Fortaleza-CE (R$ 67 bilhões), Salvador-BA (R$ 63 bilhões), Recife-PE (R$ 52 bilhões) e São Luís-MA (R$ 33 bilhões) têm PIBs maiores do que a capital potiguar.

Com o avanço de Camaçari-BA, Natal tem o sexto maior PIB entre os municípios da região. Mossoró (R$ 6,5 bilhões), na 23ª posição, e Parnamirim (R$ 5,1 bilhões), na 28ª, estão entre os 30 maiores PIBs do Nordeste.

No ranking dos 30 menores PIBs da região, o Rio Grande do Norte tem cinco municípios: Viçosa (R$ 17,2 milhões) é o terceiro menor; João Dias (R$ 21,6 milhões), o 11º; Monte das Gameleiras (R$ 24,5 milhões) fica em 24º lugar; Francisco Dantas (R$ 25,1 milhões), em 28º; e Taboleiro Grande (R$ 25,5 milhões), na 29ª posição.

NO RN, CINCO MUNICÍPIOS CONCENTRAM 57% DO PIB

Natal, Mossoró, Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante são responsáveis por 57,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte. Essa é a quarta maior concentração do Nordeste e a 11º do Brasil quando se soma os cinco maiores PIBs municipais por estado.

Em valores absolutos, os municípios com cinco maiores PIBs geraram R$ 38,5 bilhões. O grupo também concentra 46,2% da população potiguar. Os 167 municípios potiguares juntos somaram R$ 66,9 bilhões de PIB em 2018.

MUNICÍPIOS COM ECONOMIA BASEADA EM ENERGIA EÓLICA SÃO MAIORIA ENTRE OS MAIORES PIBS PER CAPITA DO RN

No Rio Grande do Norte, os dez maiores PIBs per capita são: Bodó, Guamaré, Parazinho (R$ 85.197,08), São Bento do Norte (R$ 71.914), Pedra Grande (R$ 65.310,13), São Miguel do Gostoso (R$ 44.082,85), Alto do Rodrigues (R$ 33.684,54), Pendências (R$ 32.065,62), Arês (R$ 31.547,93) e João Câmara (R$ 29.598,28).

Desse grupo, sete têm suas economias baseadas na “eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação”, com destaque para a energia eólica.

Outros dois municípios se destacam pela produção de camarão – Pendências e Arês. Apenas Guamaré ainda representa a indústria do petróleo.

MUDANÇA DE POSIÇÃO

O município de Carnaubais subiu 25 posições no ranking potiguar dos PIBs per capita municipais. O valor de R$ 15.370,65 garantiu a 41º lugar no RN em 2018. Em 2017, o município ocupava a 66ª posição.

Embora a administração pública ainda componha a maior parte do Produto Interno Bruto do município, a indústria extrativa passou a ser a segunda atividade mais importante em Carnaubais.

Por outro lado, Taipu (R$ 9.152,34) e Martins (R$ 9.018,77) perderam 22 posições no ranking entre 2017 e 2018. Em Martins, os valores da administração pública e dos serviços variam negativamente. Em Taipu, a agropecuária recuou.


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