A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu por rejeitar o pedido de Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato e manter o direito do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva de ter acesso às mensagens apreendidas na Operação Spoofing.
Estsa mensagens, segundo os ministros, revelam conluio entre o juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato incriminar, com atos criminosos, Luis Lula da Silva. A ação dos procuradores da Lava Jato e do ex juiz Sérgio Moro tirou Lula da eleição de 2018.
O ministro Ricardo Lewandowski votou contrário ao recurso de Deltan Dallagnol, sendo seguido pelos ministros Nunes Marques e Cármen Lúcia. O ministro Edson Fachin votou contrário a entrega das mensagens a ex-presidente Lula da Silva.
O ministro Gilmar Mendes, em seu voto, pegou pesado contra a atuação do ex-juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato. Mostrou as buscas ilegais de informações junto à Receita Federal, inclusive contra pessoas que se quer eram investigadas.
Em seu voto, Gilmar detonou a Lava Jato: “Ou nós estamos diante de uma obra ficcional fantástica, ou estamos diante de um caso extravagante, que o colunista do The New York Times tem razão de dizer: é o maior escândalo judicial da História da Humanidade”.
Nas conversas, mostram o esforço do juiz em conluio com os procuradores da república de Curitiba para tirar Lula das eleições presidenciais de 2018, as quais ele liderava. Era franco favorito. Nesta eleição, terminou vencendo o atual presidente Jair Bolsonaro.