A incontinência urinária é a perda involuntária da urina. Pode acontecer com mulheres, homens, idosos e esportistas. Está presente em aproximadamente 5% da população mundial e 10 milhões de brasileiros.
Pesquisas apontam que 40% das mulheres com mais de 50 anos de idade apresentam algum nível de escape de urina. A doença é mais comum entre elas e é causada por estresse (ou por esforço), ou seja, aquelas pequenas quantidades de urina são perdidas quando a mulher tosse, espirra, ri ou faz qualquer atividade repentina que aumente a pressão dentro do abdômen.
Há também a incontinência por urgência (quando a vontade de urinar é forte e não dá tempo de chegar ao banheiro) e a incontinência mista (quando são associados dois ou mais tipos de incontinência). Essas duas últimas também são bastante recorrentes nos homens.
No caso dos idosos, a incontinência urinária de esforço surge quando não há força muscular pélvica suficiente para reter urina. Qualquer esforço físico que force a musculatura da bexiga são suficientes para causar a perda involuntária.
Já nos esportistas, o tipo mais comum é a por esforço, que ocorre quando o atleta faz exercícios que forçam a musculatura da bexiga. O urologista do Sistema Hapvida, Dr. Felipe Melo afirma que é importante adotar hábitos saudáveis para fortalecer a musculatura pélvica e prevenir a doença.
"Há alguns tratamentos que podem ajudar a prevenir a incontinência urinária, como os exercícios de Kegel que ajudam a estimular os músculos da bexiga. É preciso contar com a orientação de um fisioterapeuta", disse.
"O pilates é um exercício conhecido por melhorar a flexibilidade e aliviar tensões musculares. A atividade é indicada também para os escapes de urina por fortalecer o tônus muscular, do assoalho pélvico e a postura, promovendo a correção da estática pélvica e dos músculos responsáveis pela contração da bexiga", orientou o urologista.
Além dessas, existem outros exercícios que auxiliam no tratamento: pompoarismo - técnica que consiste na contração do períneo e da vagina - e estimulação elétrica recomendada para casos mais graves. Manter uma alimentação saudável é fundamental para controlar a enfermidade.