Há pouco mais de um ano a Covid-19 transformou a realidade global. Uma doença nova que se comporta diferente em cada organismo e afeta todas as idades.
Apesar dos esforços de cientistas do mundo inteiro, pouco se sabe sobre suas características e quais consequências acarreta a longo prazo.
Num primeiro momento, os casos em crianças não eram tão comuns. Seu organismo funcionava como principal transmissor para pessoas mais velhas e com comorbidades. Mas, o vírus foi se transformando e agora pode afetar de forma severa a faixa etária infantil.
"Os sintomas são os mesmos dos adultos: febre, tosse e dificuldade para respirar. Porém, as crianças podem não os apresentar. Ao invés disso, podem ficar com o nariz entupido e/ou escorrendo, ter dor de garganta e, até mesmo, ter sintomas gastrointestinais – como dor de barriga, diarreia e vômitos", explica a pediatra do Sistema Hapvida, Kallydya Fonseca.
Ainda que a variante infantil do novo coronavírus pareça ser menos grave, é muito importante que todas as crianças com sintomas sejam avaliadas para aliviar o desconforto da infecção e identificar a sua causa. É recomendado que sejam avaliadas pelo pediatra todas as crianças com:
Menos de 3 meses de idade e com febre acima de 38ºC; Idade entre 3 e 6 meses com febre acima de 39ºC; Febre que dura por mais de 5 dias; Dificuldade para respirar; Lábios e rosto com coloração azulada; Dor ou pressão forte na região do peito ou abdômen; Perda acentuada do apetite; Alteração do comportamento normal; Febre que não melhora com o uso de remédios indicados pelo pediatra.
Para detectar a presença do coronavírus, é realizado um exame específico, que é feito colhendo secreção do nariz e da boca do paciente, que pode identificar o material genético do vírus em secreções respiratórias.