25 NOV 2024 | ATUALIZADO 08:34
POLÍTICA
10/08/2021 11:13
Atualizado
10/08/2021 11:13

"Trágica coincidência", diz Lira sobre blindados em Brasília no dia votação da PEC do Voto Impresso

A votação está prevista para ocorrer em sessão de plenário, às 15h desta terça-feira (10). No entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a votação poderá ser adiada por causa de uma manifestação militar prevista para hoje, na Esplanada dos Ministérios. Informou que vai consultar os líderes partidários sobre a possibilidade de adiamento.
FOTO: REPRODUÇÃO

A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (10) a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). A sessão do Plenário está marcada para às 15 horas.

O texto foi rejeitado pela comissão especial na última sexta-feira (6), por 22 votos a 11, mas os pareceres das comissões especiais de PECs não são terminativos.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, no entanto, que a votação poderá ser adiada por causa de uma manifestação militar prevista para esta terça-feira, na Esplanada dos Ministérios.

Lira disse que é uma "trágica coincidência" a manifestação ocorrer no mesmo dia em que a Câmara pautou a PEC do Voto Impresso e que, em razão disso, vai consultar os líderes partidários sobre a possibilidade de adiar a votação.

O Plenário deverá analisar o texto original da PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que determina a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

No dia 5, a comissão já havia rejeitado o parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR), cujo substitutivo propunha a contagem pública e manual dos votos a partir de cédulas impressas no momento da votação.

No dia seguinte, o colegiado aprovou parecer do deputado Raul Henry (MDB-PE), que recomenda a rejeição também da proposta original.

Para ser aprovada, uma PEC precisa do voto favorável de 308 deputados em dois turnos de votação, além de passar pelo Senado, também em dois turnos.


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