A inflamação das amígdalas, duas estruturas arredondadas e carnudas situadas nas extremidades entre o céu da boca e a língua, é caracterizada como Amigdalite.
Esses gânglios linfáticos presentes no fundo da garganta têm como função defender o organismo contra infecções de bactérias e vírus. Porém, como ficam expostas à passagem de ar, comida e bebida, acabam se tornando alvo de microorganismos e, na tentativa de combatê-los, o corpo aciona um processo inflamatório.
''Dor de garganta que dura mais de 2 dias, dificuldade para engolir, garganta vermelha e inchada, febre e calafrios, tosse seca irritativa, perda de apetite ou mal-estar são os sintomas presentes nesse quadro clínico. A enfermidade ainda pode ser classificada em dois tipos de acordo com a duração dos sintomas'', explica a infectologista do Sistema Hapvida, Dra. Ana Rachel Seni.
De acordo com a especialista, os agentes podem ser virais que são as mais comuns. Os vírus envolvidos são adenovírus, rinovírus, influenza ou até mesmo o coronavírus.
Já as bacterianas são causadas por bactérias estreptococos e geram pus nas amígdalas, por isso, o tratamento é com antibiótico. ''Ainda temos as fúngicas, causadas por fungos, mas essas são bem raras,'' pontua a médica.
É importante que o quadro clínico, portanto, seja identificado e tratado de acordo com a recomendação do clínico geral ou otorrinolaringologista. A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio da inalação de gotículas liberadas no ar ao tossir ou espirrar.
Além disso, a transmissão desses agentes infecciosos também pode acontecer através do beijo e do contato com objetos contaminados.