24 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:48
POLÍTICA
14/10/2021 16:50
Atualizado
14/10/2021 16:50

Isolda solicita distribuição de absorventes para mulheres em vulnerabilidade no RN

A solicitação foi feita através de um requerimento protocolado na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (14). Para a deputada, a distribuição é urgente para mulheres de baixa renda, extrema pobreza e em situação de rua. “Nosso mandato sabe da importância da distribuição de absorventes para mulheres em vulnerabilidade. É uma questão de dignidade e de saúde pública para as mulheres”, declarou a deputada.
FOTO: CEDIDA

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) solicitou ao governo estadual a distribuição de absorventes para mulheres em vulnerabilidade no Rio Grande do Norte. A solicitação foi feita através de um requerimento protocolado na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (14).

Para a deputada, a distribuição é urgente para mulheres de baixa renda, extrema pobreza e em situação de rua.

“Nosso mandato sabe da importância da distribuição de absorventes para mulheres em vulnerabilidade. É uma questão de dignidade e de saúde pública para as mulheres”, declarou a deputada.

No Brasil, 11,3 milhões de mulheres sofrem de pobreza menstrual e precisam da garantia de absorventes, segundo uma pesquisa realizada em setembro deste ano.

Recentemente, a deputada federal Marília Arraes (PT/PE) propôs um projeto de lei para garantir a distribuição para essa população. Aprovado no Legislativo, o projeto foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Veja mais:

PL que previa distribuição gratuita de absorventes para mulheres de baixa renda é vetado por Bolsonaro


A iniciativa da deputada Isolda, após o veto, foi garantir a distribuição dos absorventes no Rio Grande do Norte. O estado teve um aumento da pobreza, com a pandemia do coronavírus, e viu o número de mulheres em situação de vulnerabilidade crescer.

“Sem absorventes, há mulheres que chegam a usar miolo de pão e outros materiais não adequados. Isso pode causar infecções repetidas vezes e levar a esterilidade em alguns casos”, justificou a parlamentar estadual.

“Estamos falando de uma situação grave e que piorou com o aumento da extrema pobreza no Brasil. Não podemos fechar os olhos para isso”, concluiu.


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