26 DEZ 2024 | ATUALIZADO 12:22
POLÍCIA
Da redação / Com informações de Ildo Gomes
28/10/2015 10:14
Atualizado
12/12/2018 21:47

Família de F. Gomes mostra indignação por adiamento do julgamento de réu

Em nota, a família do radialista F. Gomes, assassinado em 2010, cobra Justiça por parte dos poder judiciário. Tendo em vista que, apenas um dos três acusados do crime, foi condenado
Reprodução/Blog Sidney Silva

Os familiares do jornalista Francisco Gomes de Medeiros, foram surpreendidos na manhã desta quarta-feira, 28, com a notícia de que o Ministério Público com atuação em Caicó na Vara Criminal, pediu o adiamento da sessão de julgamento popular do réu Gilson Neudo Soares do Amaral.

Ele seria julgado no próximo dia 4 de novembro, sendo apontado pela Polícia Civil e denunciado pelo órgão ministerial, como participante no crime.

F. Gomes foi assassinado na porta de sua casa no dia 18 de outubro de 2010. De lá pra cá, se passaram 5 anos e apenas 1 dos réus (João Francisco dos Santos, “Dão”) foi efetivamente condenado.

Os demais, três ao todo, já denunciados pelo Ministério Público, ainda não sentaram no banco dos réus com exceção do comerciante Lailson Lopes, que foi condenado mas deverá ser julgado novamente por causa de decisão do Tribunal de Justiça do nosso estado.

Segundo nota divulgada pela família, "Nos causa perplexidade a demora no caso. Nossa família está querendo apenas que se faça JUSTIÇA. Que os culpados sejam punidos. Não entendemos porque é tão difícil deixar se fazer cumprir um direito nosso, que é de ver quem matou F Gomes, pagando pelo crime"

A decisão tomada pelo promotor Geraldo Rufino de Araújo Júnior, de pedir o adiamento do Júri, foi tomada, segundo ele, por motivos de saúde e por falta de apoio da Procuradoria Geral de Justiça. Nós também, por muito tempo, esperamos por esse apoio que não chegou.

Quando F. Gomes foi assassinado, o então procurador, Manoel Onofre de Souza Neto, garantiu em nota divulgada na imprensa, total apoio no andamento das investigações e no processo, inclusive, garantiu a presença de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECCO, que nunca chegaram.

"Queremos com essa nota expressar nossa revolta com às medidas ultimamente adotadas, com a morosidade do processo, com a falta de respeito com nossa família e com a falta de apoio da Procuradoria Geral de Justiça. Somos cidadãos brasileiros, potiguares, caicoenses, não somos estrangeiros. O DIREITO à que temos DIREITO, não está sendo aplicado e isso é vergonhoso", informa o texto.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário