O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRA) de Mossoró apontou médio risco de infestação predial do mosquito Aedes aegypti no município.
Os números são do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgados neste mês de dezembro.
Este foi o menor índice do ano que apontou 2,3%, do índice de infestação do mosquito. Os dados mostram ainda os bairros com maior incidência: Dom Jaime Câmara (6,8%), Bom Jardim (6,5%), Paredões (6,2%) e Aeroporto (4,9%).
Apesar dos números apresentarem uma situação sob controle, a direção do Centro de Controle de Zoonoses alerta à população de Mossoró para os cuidados que devem ser adotados para impedir a proliferação do mosquito.
Entre os cuidados estão: evitar acúmulo de lixo, manter os recipientes de água limpos e fechados, evitar plantas com água, armazenar o lixo em locais fechados, etc.
O trabalho profilático aconselhado pelo CCZ tem relação com a proximidade do período chuvoso, visto que as previsões meteorológicas apontam para chuvas intensas nos próximos meses na região. No período chuvoso, o acúmulo de água possibilita a incidência de focos do mosquito Aedes aegypti.
AEDES AEGYPTI
É o mosquito transmissor da dengue, zyka e chikungunya. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.
O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência.