BRASÍLIA, QUARTA, 26 DE JANEIRO DE 2022 - Nº 3272
Há mais de um mês, as Forças Armadas aguardam uma resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições deste ano. Em documento enviado em dezembro, mantido em sigilo a pedido do Exército, o Ministério da Defesa faz uma série de questionamentos sobre procedimentos, técnicas e lança recomendações para o aperfeiçoamento dos equipamentos. A cobrança foi feita depois de visita ao TSE de uma comitiva de militares da área de cibersegurança das Forças Armadas, enviada pelo general Heber Portela.
As explicações de representantes do TSE não foram suficientes e os militares decidiram então pedir esclarecimentos de dúvidas específicas sobre o sistema digital de voto e as urnas eletrônicas.
À Coluna, o TSE não prevê data para responder o documento da Defesa: “As respostas estão sendo elaboradas pela equipe técnica da Corte Eleitoral. Informamos que as perguntas tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército”.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, vai se filiar ao PTB. Recebeu a presidente do partido, Graciela Nienov, em seu gabinete no ministério. Só falta definir por qual estado irá concorrer – provavelmente - ao Senado.
Alinhado ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o Conselho Federal de Medicina (CFM) posiciona à Coluna, sem mais detalhes, que recebeu a denúncia contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a “encaminhou para a área competente para sua tramitação legal”. Não detalha como será, nem menciona prazo sobre a análise da denúncia.
O pedido de abertura de processo foi feito por um grupo de médicos ex-presidentes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems/SP). Eles citam a demora de Queiroga em relação à vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra o Covid-19 e o acusam de ter cometido "infrações éticas graves no exercício da medicina”.
Presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) mandou mais de uma dezena de pedidos de CPI para a gaveta desde que assumiu o comando da Casa. Mas, por ora, não vai se contrapor e pode até apoiar – nos bastidores – a comissão para investigar o desafeto Sergio Moro.
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (sem partido-AM), ecoa o discurso da oposição ao defender que os vetos do presidente Bolsonaro (PL) ao orçamento sejam derrubados: “Não dá para o presidente, por seu desespero eleitoral, subjugar as demandas urgentes e necessárias do país aos seus caprichos eleitorais”.
Honrarias
O Ministério Público Federal recomendou ao reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) para que as honrarias concedidas a ex-ditadores sejam cassadas. Na lista, estão os ex-presidentes Arthur da Costa e Silva e Emilio Garrastazu Médici. O reitor, Carlos Bulhões, tem 60 dias para responder sobre a cassação ou revogação das homenagens.
Milagre
O site do Banco Central travou com o Brasil inteiro atrás do milagre de ter um dinheirinho esquecido. “O problema é que não liberaram a consulta para as contas anteriores à 2001. Nelas é que se deve encontrar alguma coisa”, lembra o ex-deputado Sérgio Carneiro (BA).
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que, em janeiro de 2022, 28 dos 29 setores da indústria estão confiantes. No entanto, em 24 deles a confiança é menor em janeiro deste ano quando comparada ao mesmo mês de 2021.
# Hit 'Algo Programado', da dupla Afrânio Alves e Xande Rosa, será tocado amanhã na Rádio inglesa AloBrasilUK. # Dani Coimbra apresenta show, dia 28, no Sobrado da Cidade, no Rio. # Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) realiza hoje Ato Virtual em defesa da Agência.