23 JAN 2025 | ATUALIZADO 17:01
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO, COM INFORMAÇÕES DE LINDOMAR NASCIMENTO
03/02/2022 10:59
Atualizado
03/02/2022 12:37

“Temos 32 inquéritos concluídos e remetidos à justiça por esse crime”, diz delegado sobre Jade

O titular da Delegacia de Defraudações, Delegado Denis Carvalho, falou nesta quinta-feira (3) sobre a prisão de Jade Gardênia de Almeida, de 31 anos, ocorrida na tarde desta quarta (2), em Mossoró. A mulher foi presa preventivamente sob acusação de ter praticado golpes em dezenas. De acordo com a denúncia, ela vendia Iphones em uma loja virtual, solicitava 50% do valor e não entregava o produto. De acordo com o delegado, os crimes são registrados desde 2017.
“Temos 32 inquéritos concluídos e remetidos à justiça por esse crime”, diz delegado sobre Jade. O titular da Delegacia de Defraudações, Delegado Denis Carvalho, falou nesta quinta-feira (3) sobre a prisão de Jade Gardênia de Almeida, de 31 anos, ocorrida na tarde desta quarta (2), em Mossoró. A mulher foi presa preventivamente sob acusação de ter praticado golpes em dezenas. De acordo com a denúncia, ela vendia Iphones em uma loja virtual, solicitava 50% do valor e não entregava o produto. De acordo com o delegado, os crimes são registrados desde 2017.
FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

O titular da Delegacia de Defraudações, Delegado Denis Carvalho, falou nesta quinta-feira (3) sobre a prisão de Jade Gardênia de Almeida, de 31 anos, ocorrida na tarde desta quarta (2), em Mossoró.

Jade é apontada como a responsável por praticar golpes em dezenas de pessoas, por meio de uma loja virtual de aparelhos eletrônicos.

Segundo o delegado, ela divulgava os aparelhos em um perfil no Instagram. Os principais produtos eram Iphones. “Ela passa credibilidade postando fotos em viagens, hotéis de luxo, fazendo entregas de aparelhos e assim as pessoas iam confiando”, explicou Dr. Denis.

Jade teria aplicado o golpe não apenas em Mossoró, mas em outras pessoas de outros estados. Os interessados entravam em contato com ela e ela pedia 50% do valor do produto, prometendo entregá-los com 15 dias.

Quando o prazo chegava, ela inventava desculpas. A principal delas era atraso de fornecedores. As investigações apontaram, no entanto, que ela sequer tinha fornecedor, não tinha mercadoria e nem estoque para efetuar as vendas.

“Algumas vítimas procuraram a delegacia e nós instalamos o inquérito policial. Vale salientar que a instauração destes inquéritos não começou de hoje. Desde 2017 nós temos inquéritos policiais registrados aqui na delegacia, inclusive da gestão do delegado anterior, pelo mesmo crime, crime de estelionato sendo o carro chefe a venda de Iphones. Então nós começamos a instaurar os inquéritos policiais e só pra vocês terem uma ideia, nessa listagem aqui, nós temos 32 inquéritos concluídos e remetidos ao poder judiciário por essa mesma prática do crime”, disse o delgado.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, percebendo que a conduta de Jade era reiterada, requereu pela decretação da prisão preventiva.

O pedido foi acatado pelo Juiz Cláudio Mendes Júnior, da 3º Vara Criminal, que determinou a prisão preventiva dela, tendo esta sido cumprida nesta quarta-feira (2).

O delegado informou que Jade não resistiu a prisão. Após prestar depoimento, ela foi encaminhada para ala feminina da Penitenciária Agrícola Mário Negócio, onde ficará à disposição da justiça.


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