05 MAI 2024 | ATUALIZADO 10:43
MUNDO
COM INFORMAÇÕES DA CNN
25/02/2022 08:53
Atualizado
25/02/2022 11:11

Em segundo dia de guerra, tropas russas se aproximam da capital da Ucrânia

A capital, Kiev, espera pela chegada de tropas russas nesta sexta-feira (25). As sirenes voltaram a ser acionadas. O assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Herashchenko, afirmou que as forças de Kiev estão prontas para a defesa com mísseis antitanque fornecidos por aliados estrangeiros. Novas explosões foram ouvidas na capital nesta madrugada.
Em segundo dia de guerra, tropas russas se aproximam da capital da Ucrânia. A capital, Kiev, espera pela chegada de tropas russas nesta sexta-feira (25). As sirenes voltaram a ser acionadas. O assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Herashchenko, afirmou que as forças de Kiev estão prontas para a defesa com mísseis antitanque fornecidos por aliados estrangeiros. Novas explosões foram ouvidas na capital nesta madrugada.
FOTO: SERGEI MALGAVKO/TASS VIA GETTY IMAGES

No segundo dia da guerra, a Rússia segue ampliando a invasão contra a Ucrânia. Autoridades ucranianas disseram nesta sexta-feira (25) que esperam pelo “dia mais difícil da guerra”.

A capital, Kiev, espera pela chegada de tropas russas. As sirenes voltaram a ser acionadas.

O assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Herashchenko, afirmou que as forças de Kiev estão prontas para a defesa com mísseis antitanque fornecidos por aliados estrangeiros. Novas explosões foram ouvidas na capital nesta madrugada.

Autoridades de inteligência dos EUA estão preocupadas que Kiev possa cair sob controle russo dentro de dias, segundo relataram duas fontes familiarizadas com as informações mais recentes à CNN.

Em novo vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu resistência à invasão russa e criticou os aliados da Ucrânia.

“Nesta manhã, estamos defendendo nosso país sozinhos. Assim como ontem, o país mais poderoso do mundo olha de longe”, disse Zelensky, parecendo se referir aos Estados Unidos.

“A Rússia foi atingida ontem por sanções, mas não são suficientes para tirar as tropas estrangeiras de nosso solo. Às 4 da manhã, as forças russas resumiram seus ataques com mísseis no território da Ucrânia”, declarou.

NÚMEROS DA GUERRA

O Ministério de Defesa da Ucrânia afirmou que suas forças armadas infligiram cerca de 800 baixas às forças russas desde que a invasão começou. Entretanto, não ficou claro se esses números são exclusivamente de mortes.

Ainda segundo a pasta, 30 tanques, sete aeronaves e seis helicópteros do exército russo foram abatidos.

De cerca de 500 brasileiros que vivem na Ucrânia, 180 procuraram a embaixada brasileira no país para pedir ajuda ou informações, segundo comunicado do Itamaraty. A procura tem aumentado consideravelmente – ontem o número era de 93.

Na Ucrânia, a população se divide entre se proteger em estações de metrô adaptadas como bunkers e tentar sair da região rumo ao oeste. Longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”.

CHERNOBYL

A agência nuclear da Ucrânia informou nesta sexta-feira (25) que está registrando um aumento nos níveis de radiação do local da extinta usina nuclear de Chernobyl.

Os russos tomaram Chernobyl nesta quinta-feira (24): autoridades ucranianas confirmaram que as forças russas ultrapassaram o local do pior desastre nuclear do mundo.

A Casa Branca condenou a Rússia por “relatos confiáveis” de que funcionários civis da usina de Chernobyl, no norte da Ucrânia, foram feitos reféns.

“Estamos indignados com relatos confiáveis ​​de que soldados russos estão mantendo funcionários das instalações de Chernobyl como reféns”, disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

“Essa tomada de reféns ilegal e perigosa, que poderia prejudicar os esforços rotineiros do serviço civil necessários para manter e proteger as instalações de resíduos nucleares, é obviamente incrivelmente alarmante e muito preocupante. Nós o condenamos e solicitamos sua libertação.”


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