24 NOV 2024 | ATUALIZADO 11:42
SAÚDE
14/03/2022 08:32
Atualizado
14/03/2022 08:32

Dengue, zika e chikungunya: infectologista explica semelhanças e diferenças

Os órgãos públicos consideram essas enfermidades como um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O combate é feito por meio de ações educativas para evitar o acúmulo de água, que propicia a reprodução do mosquito. Confira o que diz a infectologista do Sistema Hapvida, Dra. Silvia Fonseca, sobre as principais diferenças das três doenças.
FOTO: REPRODUÇÃO

O clima quente e a incidência de chuvas são fatores ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de arboviroses urbanas.

No primeiro mês deste ano, a Secretaria de Estado e Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte, através do Programa Estadual da Arboviroses, fez um alerta à população para ajudar a evitar a incidência de Dengue, Zika e Chikungunya.

Dessa forma, a infectologista do Sistema Hapvida, Dra. Silvia Fonseca, explica a diferença entre essas três doenças.

“Essas patologias começam, mais ou menos, do mesmo jeito com febre e dor no corpo. Mas, conseguimos distinguir por meio de determinados indícios. A dengue, geralmente, apresenta alta temperatura corporal, dor atrás dos olhos e moleza. É importante diagnosticar para evitar complicações severas. Já a Zika, normalmente, aparece uma vermelhidão, conjuntivite e sem febre. A preocupação é o contágio em grávidas, principalmente aquelas no começo da gestação”', diz.

Segundo a especialista, a Chikungunya, por outro lado, apresenta dois sinais que as outras não registram: são a dor e o inchaço nas juntas. Os órgãos públicos consideram essas enfermidades como um dos principais problemas de saúde pública no mundo.

O combate é feito por meio de ações educativas para evitar o acúmulo de água, que propicia a reprodução do mosquito.

“A orientação é após o aparecimento de um desses sintomas, procurar um médico no hospital ou pela telemedicina, principalmente porque alguns deles podem ser confundidos com os sintomas da covid-19 e de síndromes gripais”, recomenda Dra. Silvia Fonseca.


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