O clima quente e a incidência de chuvas são fatores ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de arboviroses urbanas.
No primeiro mês deste ano, a Secretaria de Estado e Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte, através do Programa Estadual da Arboviroses, fez um alerta à população para ajudar a evitar a incidência de Dengue, Zika e Chikungunya.
Dessa forma, a infectologista do Sistema Hapvida, Dra. Silvia Fonseca, explica a diferença entre essas três doenças.
“Essas patologias começam, mais ou menos, do mesmo jeito com febre e dor no corpo. Mas, conseguimos distinguir por meio de determinados indícios. A dengue, geralmente, apresenta alta temperatura corporal, dor atrás dos olhos e moleza. É importante diagnosticar para evitar complicações severas. Já a Zika, normalmente, aparece uma vermelhidão, conjuntivite e sem febre. A preocupação é o contágio em grávidas, principalmente aquelas no começo da gestação”', diz.
Segundo a especialista, a Chikungunya, por outro lado, apresenta dois sinais que as outras não registram: são a dor e o inchaço nas juntas. Os órgãos públicos consideram essas enfermidades como um dos principais problemas de saúde pública no mundo.
O combate é feito por meio de ações educativas para evitar o acúmulo de água, que propicia a reprodução do mosquito.
“A orientação é após o aparecimento de um desses sintomas, procurar um médico no hospital ou pela telemedicina, principalmente porque alguns deles podem ser confundidos com os sintomas da covid-19 e de síndromes gripais”, recomenda Dra. Silvia Fonseca.