A audiência pública sobre o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), hoje (17), na Câmara Municipal de Mossoró, propôs ações para melhoria do atendimento na unidade. Vereador Naldo Feitosa cobrou mais ação do Governo do Estado e a vereadora Marleide Cunha comprou mais honestidade nas colocações, para atribuir responsabilidades a quem de fato tem.
Requerente da reunião, o vereador Raério Araújo (PSD) defendeu ampliação do hospital, observando que não se deveria usar a estrutura para politicagem e sim precisa que ocorra união da classe política para que a estrutura seja de fato melhorada. Lembrou de emenda com essa finalidade, do senador Styvenson Valentim (Podemos).
“São R$ 16 milhões, disponíveis desde 2019, mas a obra ainda não foi executada. A mais recente ampliação do hospital foi custeada pela iniciativa privada. O Governo do Estado precisa também fazer a sua parte nesse sentido”, cobrou o parlamentar.
Destes R$ 16 milhões, cerca de 4 milhões foram destinados, no início de 2020, ao combate a pandemia. Os R$ 12 milhões, segundo o secretário estadual de saúde, Cipriano Maia, estão em fase de conclusão das licitações para comprar equipamentos e fazer reformas físicas.
Segundo Raerio Araújo, sem estas estruturas, o empenho de médicos e de outros profissionais do HRTM esbarra na falta de estrutura do hospital. Alguns vereadores se colocaram na posição de cobrança do Governo do Estado para reforçar os serviços de saúde em Mossoró.
O discurso mais forte e mais próximo da realidade foi a vereadora Marleide Cunha. Ela pediu que os colegas evitassem politicamente e caminhassem para um debate com honestidade e responsabilidade. Ela disse que não poderia apontar o Hospital Tarcísio Maia como um problema e, sim, como solução. Defende a tese de que para o HRTM funcionar bem, será preciso investir mais (num hospital municipal) para serviços de atenção básica.