Os petroleiros, que estão há 11 dias em greve em todo o Brasil, realizaram, na tarde desta quarta-feira (11), panfletagem ao público na praça do Pax, no Centro de Mossoró. "Nossos companheiros não tem interesse nenhum em desabastecer o Brasil. É nossa greve não é contra o Brasil. A nossa Pauta é pelo Brasil"
O presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil, Aldeirton Pereira, disse que a categoria utilizou da panfletagem para explicar à população os motivos para o movimento paredista, como o fim da venda de ativos da Petrobras, pela chamada dos concursados, por mais concursos, por mais empregos", destaca Pedro Idalino, do Sindicato dos Petroleirosdo Rio Grande do Norte.
"Estamos aqui dialogando com a sociedade para que a sociedade fique de nosso lado". Não é uma luta só por salário. É uma luta por mais emprego, por mais desenvolvimento de nossa região", acrescenta Pedro Idalino, lembrando que os petroleiros em greve pleiteam a retomada da produção em campos manduros.
A nossa luta não é corporativista. "A nossa luta extrapola a vontade de seus trabalhadores. É uma luta que vai convergindo para uma luta que vai convergindo para o bem da sociedade deste País. A crise que está aí, foi em função daqueles ladrões que se apoderaram da máquin da empresa para desmoralizar.
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Os líderes do movimento disseram também que se for mantido o atual Plano de Negócios da Petrobras, até 2019 ja serão mais de 19 milhões desempregados no País. "Será a completa desintegração da Petrobras no País", diz.
"O Conselho de Administração da Petrobras apresentou um plano de negócio pensando primeiro dá dinheiro aos acionistas, é para dá dinheiro a um cara que nunca pegou numa valvula, nunca pegou uma tubulação, diferente dos trabalhadores. Dizemos não a esta politica. A Petrogras precisa mostrar respeito aos trabalhadores"
Aldeirton Pereira destacou que os petroleiros estão mobilizados em greve, mas que de tal maneira que não vai desabastecer o mercado com combustíveis e nem gás de cozinha.
A atividade realizada na tarde desta quarta-feira no Centro de Mossoró conta com o apoio dos movimentos sociais, centrais sindicais, sindicatos e partidos políticos.