24 NOV 2024 | ATUALIZADO 11:42
SAÚDE
02/06/2022 10:49
Atualizado
02/06/2022 11:34

Incidência de dengue no RN tem aumento de 1.609,66% no período de um ano

O dado consta no boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (1º), pela Sesap. a Zika e a chikungunya também tiveram aumento de 1.622,22% e de 189,89%, respectivamente, entre maio de 2021 e o mesmo período de 2022. Em razão desse aumento, o Rio Grande do Norte permanece em situação de epidemia de dengue, de acordo com decreto emitido pelo Governo do Estado no último dia 20, com objetivo de facilitar ações conjuntas de prevenção e o acesso a insumos.
Incidência de dengue no RN tem aumento de 1.609,66% no período de um ano. O dado consta no boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (1º), pela Sesap. a Zika e a chikungunya também tiveram aumento de 1.622,22% e de 189,89%, respectivamente, entre maio de 2021 e o mesmo período de 2022. Em razão desse aumento, o Rio Grande do Norte permanece em situação de epidemia de dengue, de acordo com decreto emitido pelo Governo do Estado no último dia 20, com objetivo de facilitar ações conjuntas de prevenção e o acesso a insumos.
FOTO: REPRODUÇÃO

O Boletim Epidemiológico das Arboviroses, divulgado nesta quarta-feira, 01, pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresenta os dados atualizados da dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte.

Até o dia 21 de maio, o estado registrou 17.866 casos prováveis de dengue, 5.592 casos prováveis de chikungunya e 1.705 casos prováveis de infecção pelo zika vírus.

A comparação com o mesmo período de 2021 mostra que a incidência de dengue aumentou 1.609,66%, a Zika teve aumento de 1.622,22% e a chikungunya teve crescimento de 189,89%.

Em razão desse aumento, o Rio Grande do Norte permanece em situação de epidemia de dengue, de acordo com decreto emitido pelo Governo do Estado no último dia 20, com objetivo de facilitar ações conjuntas de prevenção e o acesso a insumos.

Sobre o aumento das arboviroses no estado, a coordenadora do Programa Estadual das Arboviroses, Sílvia Dinara, explica que vários fatores podem ser considerados para o maior número de casos em 2022, além da subnotificação que pode ter sido causada pelo isolamento social em razão da pandemia da covid-19.

“Sabemos que essas epidemias acontecem aproximadamente a cada três anos e esse é um cenário vivenciado em nível nacional, e outro fator de aumento é a circulação de dois sorotipos de dengue no Rio Grande do Norte”.

Ela explica que a epidemia de dengue envolve outros setores além da saúde, como educação, mobilização social, infraestrutura, tratamento de resíduos sólidos entre outros.

“De fato estamos vivenciamos uma epidemia no estado, e uma das ações foi o Dia D de combate às arboviroses, realizado no último dia 27, com intuito de conquistar o envolvimento da população, sendo que é muito importante que cada setor possa estar executando suas ações nesse combate e controle das arboviroses”.

TRABALHO QUALIFICADO NO COMBATE ÀS ARBOVIROSES

A Sesap realizará oficinas de integração entre agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, que acontecerão em todas as regiões de saúde com todos os municípios.

Além das capacitações, a Sesap vem se organizando como um todo, inclusive preparando a rede de assistência à saúde para receber as pessoas que precisam de internação devido ao agravamento das arboviroses.

O apoio da Sesap aos municípios também se dá através de capacitações na identificação de larvas do aedes aegypti, na operação dos sistemas de notificação, na realização do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e reuniões técnicas realizadas nos municípios.

Além disso, o Laboratório Central do RN (Lacen) está disponível para realização dos exames laboratoriais para a confirmação das arboviroses.

Sílvia Dinara ressalta a atuação da Sesap junto às vigilâncias dos municípios e nos serviços de saúde, reforçando a importância da notificação dos casos de arboviroses, quanto à investigação e encerramento dos casos.

“Reforçamos sempre a participação da população, já que não existe vacina para as arboviroses no Sistema Único de Saúde, e o caminho é a prevenção, com cada um fazendo a sua parte. Estamos sempre divulgando nossos dados para auxiliar na tomada de decisões assertivas tanto no âmbito estadual ou municipal”, concluiu.


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