24 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
SAÚDE
04/06/2022 17:30
Atualizado
04/06/2022 18:49

Governadora abre hospital da PM oficialmente para atender o público geral

Com aval da Justiça Federal, a APAMIM vai continuar na gestão do Hospital da PM por mais 6 meses, abrindo a unidade para pacientes gerais do Hospital Regional Tarcísio Maia e das UPAs, de Mossoró. O custeio será partilhado 70% para o Estado e 30% para o município de Mossoró. Também serão ativadas duas salas cirúrgicas para integrar a unidade a rede estadual de cirurgias eletivas. O anúncio foi feito neste sábado pela governadora Fátima Bezerra.
Com aval da Justiça Federal, a APAMIM vai continuar na gestão do Hospital da PM por mais 6 meses, abrindo a unidade para pacientes gerais do Hospital Regional Tarcísio Maia e das UPAs, de Mossoró. O custeio será partilhado 70% para o Estado e 30% para o município de Mossoró. Também serão ativadas duas salas cirúrgicas para integrar a unidade a rede estadual de cirurgias eletivas. O anúncio foi feito neste sábado pela governadora Fátima Bezerra.
Foto: Cézar Alves

Depois de 8 anos fechado, o Hospital Regional da Polícia Militar em Mossoró retoma atendimentos com formalização da integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) na região do Alto Oeste, como retaguarda para pacientes das UPAs e do HRTM. Também amplia os serviços prestados  a Polícia Militar na região Oeste do RN.

O anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra na manhã deste sábado (4), durante visita às instalações da unidade hospitalar, acompanhada do secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, e do diretor do hospital da PM em Mossoró, o tenente-coronel Inavan Lopes,  da diretora da II URSAP, Emiliana Bezerra.

A comitiva da governadora Fátima Bezerra foi recebida na unidade pela diretora geral da Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró – APAMIM, Larizza Queiroz (esq. na foto abaixo), que já administra o Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, como interventora judicial desde 2014.


Larizza Queiroz, também através de convênio com o Estado e com o Município de Mossoró, atendendo pleito do Ministério Público Estadual, estruturou todo o atendimento para pacientes com COVID-19 nos anos de 2020, 2021 e em 2022, tendo atendido cerca de 3 mil pessoas da região de 2020 aos dias atuais.

A estrutura aberta no auge da pandemia no Hospital Regional Tarcísio Maia, no caso 20 leitos de UTI adulto, foram revertidos, por ordem da governadora Fátima Bezerra, em leitos de UTI geral, para atender a demanda da região. Os 75 leitos abertos no Hospital São Luiz, também já foram revertidos em leitos gerais.

Os leitos Covid19 abertos no Hospital Maternidade Almeida Castro também já revertidos em leitos SUS, no caso materno infantil. Os únicos leitos abertos para COVID-19 e que continuam abertos em Mossoró com o mesmo fim, com poucos pacientes, estão no Hospital Regional Rafael Fernandes.

já em 2022, no Hospital da Policia Militar, num primeiro momento, a APAMIM instalou usina de oxigênio, trocou a rede hidráulica, elétrica, portas, reformou a estrutura física, melhorou a cobertura, contratou pessoal e abriu os leitos COVID-19. Este contrato encerrou no dia 28 deste mês de maio.


Entretanto, entendendo a importância de mantê-los abertos para salvar pacientes do HRTM e também das UPAs, a Justiça Federal na pessoa do juiz Orlan Donato Rocha, da 8 Vara Federal, decidiu por determinar, com parecer do MPF, que a APAMIM mantivesse a estrutura aberta num contrato de mais 6 meses com Estado e com o Município.

No dia anterior, a governadora Fátima Bezerra já havia declarado, durante visita as obras de recapeamento da Av. Leste Oeste, que o Hospital da Polícia Militar, em Mossoró, seria mantido aberto e que seria usado para fazer cirurgias eletivas, passando a integrar a rede hospitais no Estado que estão fazendo procedimentos cirúrgicos.

No final da manhã deste sábado, a governadora Fátima Bezerra destacou que: “avançamos historicamente no SUS da região do Alto Oeste com o retorno desse equipamento de saúde tão importante para a sociedade civil e também para a corporação militar”, afirmou a governadora fazendo referência ao Hospital da Polícia Militar.

O Hospital foi revitalizado em fevereiro desse ano para receber pacientes Covid no auge da onda da Ômicron. Agora, diante do arrefecimento da pandemia e com a estrutura reformada, a unidade hospitalar terá seu potencial aproveitado para uso das filas cirúrgicas, de UTI e clínicas, além de passar a integrar o Programa de Cirurgia Eletiva “Mais Cirurgias, mais Saúde”.


“A ideia é oportunizar o melhor atendimento à população que demanda serviço, contribuindo para desafogar a pressão da região, contribuir para diminuir filas e tempo de espera e aliviar o sofrimento das pessoas”, explicou o secretário Cipriano Maia.

Serão 10 leitos de UTI, 10 leitos clínicos custeados em conjunto pelo estado (70%) e município de Mossoró (10%) e mais 10 exclusivos do Programa de Cirurgia Eletiva, custeados só pelo estado, atendendo demandas históricas de cirurgias gerais, ginecológicas e vasculares já que o hospital conta com 2 centros cirúrgicos.

O investimento foi feito durante o enfrentamento à pandemia, a partir de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) APAMIM, a Polícia Militar secretaria de Estado da Saúde e a secretaria municipal de Saúde de Mossoró.

A proposta da parceria é que os leitos permaneçam no Sistema Único de Saúde (SUS) para outras patologias na Região Oeste. O acordo foi feito pela Sesap junto ao município de Mossoró, tendo acompanhamento do Ministério Público Estadual.


Além disso, o diretor do Hospital Regional da Polícia Militar em Mossoró comemorou uma outra importante conquista para a corporação. “A partir da criação da polícia militar, a junta médica oficial da PM sempre funcionou em Natal, e agora a gente está ampliando e criando uma Junta Médica Militar aqui dentro do HPM”, pontuou Inavan Lopes.

Além dos já citados, acompanharam a governadora o secretário estadual de Comunicação, Daniel Cabral, a secretária adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista, o deputado estadual Francisco do PT e do deputado federal Walter Alves, que se colocou para conhecer melhor o trabalho prestado pela APAMIM, na maternidade Almeida Castro e nesta parceria com Estado e, como deputado federal, contribui destinando emenda parlamentar.

Programa de Cirurgia Eletiva

A proposta do programa, além da retomada das cirurgias eletivas, é a expansão dos procedimentos para regiões onde a oferta não existia, visando realizar pelo menos mil procedimentos por mês até o fim do ano.

Para isso, a Sesap intensificou as ações nos serviços próprios, estruturando com insumos e equipes para utilizar os espaços que receberam equipamentos pelo Governo Cidadão e de emendas. A primeira etapa do programa está orçada em R$ 6,1 milhões.


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