O presidente Jair Bolsonaro escolheu uma mulher para assumir a presidência da Caixa Econômica Federal no lugar de Pedro Guimarães, acusado por um grupo de funcionárias do banco de assédio sexual.
A escolhida foi Daniella Marques. Considerada o “braço direito” do ministro Paulo Guedes, ela comanda, desde fevereiro de 2022, a Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.
A expectativa é que Guimarães deixe o cargo ainda nesta quarta-feira (29/6), um dia após as denúncias de assédio sexual, que já estão sendo apuradas pelo Ministério Público Federal.
Após a revelação do caso, Guimarães conversou ao menos duas vezes com Bolsonaro. Uma na noite de terça-feira (28/6), no Palácio da Alvorada, e outra na manhã desta quarta, no Palácio do Planalto.
A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) divulgou uma nota nesta quarta-feira (29/6) pedindo o afastamento imediato do presidente do banco Pedro Guimarães após as denúncias de assédio sexual reveladas pelo Metrópoles.
A entidade considerou como “gravíssimas” as acusações, que estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pediu urgência e rigor na apuração. A Fenae defendeu que Guimarães seja afastado do cargo “em respeito à segurança de todas as empregadas e os empregados do banco”.