24 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
POLÍTICA
21/07/2022 18:00
Atualizado
21/07/2022 18:02

Chapa Lula/Alckmin é oficializada em convenção da federação partidária Brasil da Esperança

O evento aconteceu na manhã desta quinta-feira (21), em um hotel no Centro da capital paulista. Lula não participou do evento por estar em viagem a Pernambuco. O petista, que vai disputar a Presidência pela sexta vez, será o primeiro candidato de uma federação partidária, formada por PT, PC do B e PV. A modalidade de aliança, criada em 2021, consiste na união de dois ou mais partidos que deverão atuar como se fossem um só por pelo menos quatro anos.
FOTO: REPRODUÇÃO

O PT e a federação partidária Brasil da Esperança – formada por PT, PC do B e PV – oficializaram a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (SP) ao Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira (21), em um hotel no Centro da capital paulista. O petista não participou do evento por estar em viagem a Pernambuco.

Lula, que vai disputar a Presidência pela sexta vez, será o primeiro candidato de uma federação partidária.

A modalidade de aliança, criada em 2021, consiste na união de dois ou mais partidos que deverão atuar como se fossem um só por pelo menos quatro anos.

Outros partidos que compõem a federação partidária Brasil da Esperança também farão convenções. Após os encontros, todos se reunirão para avalizar as decisões tomadas

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O evento começou por volta das 10h10 em uma pequena sala do hotel, sem grande divulgação por parte do partido. Membros da Executiva Nacional da legenda participaram do encontro a portas fechadas.

Após a convenção do PT, iniciou-se a reunião na convenção nacional com a presença dos partidos PCdoB e PV, que vão apoiar a chapa nas eleições.

Por volta de 11h30, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, permitiu a entrada da imprensa e anunciou oficialmente a candidatura de Lula e Alckmin.

"A primeira deliberação homologada é a indicação da candidatura à presidência de Luís Inácio Lula da Silva à presidência e de vice-presidência de Geraldo Alckmin. A segunda deliberação é a de coligação de PSOL, Rede, PV e Solidariedade. A terceira é o número do candidato à presidência da República. Número 13, Lula", afirmou, sob aplausos.

Terminada a convenção, Gleisi voltou a afirmar durante coletiva de imprensa que o pleito de outubro "é uma eleição que traz elementos duros para a democracia brasileira, como o ódio e a violência”.

“Nós temos que combater, as forças democráticas têm que se unir para não deixar isso prosperar. Assim também como as ameaças à democracia, escalada autoritária que nós vimos nessa reunião que o Bolsonaro fez com embaixadores estrangeiros. Além de envergonhar e rebaixar o país, fala contra as nossas instituições”, disse a petista.

“[Bolsonaro] se elegeu a vida toda pela urna eletrônica, desde a década de 90. Ele e seus filhos se elegem pela urna eletrônica. Na realidade ele não tem problema com a urna, é com o voto do povo", declarou.

Gleisi falou ainda sobre a aliança do PT no Rio de Janeiro. O partido havia fechado um acordo para apoiar Marcelo Freixo, com a condição do PSB apoiar a candidatura do petista e presidente da Alerj, André Ceciliano, ao Senado. O PSB, no entanto, quer lançar o deputado Alessandro Molon como candidato.

"A gente deve fazer uma reunião provavelmente na quarta-feira, ainda não está acertado, mas também temos os prazos legais e temos de conversar. A nossa aliança no Rio é com o PSB, mas temos de ter uma conversa séria sobre a composição da chapa. Nós tínhamos um acordo para indicar uma candidatura ao senado. E isso daria força a essa chapa, condições, musculatura. Então nós queremos ter uma discussão séria com o PSB a esse respeito."

Segundo o calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos têm até 5 de agosto para realizar convenções. Após o encontro, os partidos têm até 15 de agosto para registrar a candidatura no tribunal – último passo para a oficialização do candidato.


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