25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
SAÚDE
03/08/2022 17:20
Atualizado
03/08/2022 17:33

Sesap alerta para cuidados que humanos devem ter em caso de exposição ao vírus da raiva

Em 2022, 5 casos de raiva humana já foram diagnosticados no Brasil, sendo 4 ocorrências em Minas Gerais e 1 ocorrência no Distrito Federal. No Rio Grande do Norte, o último caso documentado de raiva humana foi datado em 2010, com ocorrência no município de Frutuoso Gomes,no Oeste Potiguar, sendo o morcego o animal transmissor envolvido. Quanto aos casos de raiva animal, até julho de 2022, 25 animais positivaram. Os casos foram registrados em Mossoró, Natal, Santo Antônio, Lajes Pintadas, Caicó, Jucurutu e Parnamirim; A Sesap reforça que em situações de exposição ao vírus, ocorrida pela mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por animais potencialmente transmissores da raiva, o ferimento deve ser lavado com água corrente e sabão e o quanto antes procurar assistência médica; veja mais dicas.
FOTO: REPRODUÇÃO

Atualmente no Brasil, os casos humanos confirmados para raiva no ano de 2022 somam 5, sendo 4 ocorrências em Minas Gerais e 1 ocorrência no Distrito Federal.

Todos os casos de Minas Gerais tratam-se de crianças, entre 4 e 12 anos de idade, de uma comunidade indígena, da etnia Maxakali, com relatos de agressão e/ou contato com morcegos.

Já o caso do Distrito Federal tratou-se de um jovem de 18 anos, com histórico de acidente com gato filhote doméstico. Dos 5 casos, 3 possuem sequenciamento genético AgV3, proveniente de morcego.

No Rio Grande do Norte, o último caso documentado de raiva humana foi datado em 2010, com ocorrência no município de Frutuoso Gomes, localizado no Oeste Potiguar, sendo o morcego o animal transmissor envolvido.

Quanto aos casos de raiva animal, até julho de 2022, 25 animais positivaram, dentre eles um cão, três bovinos, um equino, uma raposa e 19 morcegos.

Os municípios envolvidos foram: Mossoró, Natal, Santo Antônio, Lajes Pintadas, Caicó, Jucurutu e Parnamirim. Dos 19 morcegos positivos, 15 foram do município de Natal, 2 do município de Santo Antônio, 1 do município de Caicó e 1 do município de Parnamirim.

EXPOSIÇÃO AO VÍRUS E VACINAÇÃO

Em situações de exposição ao vírus, ocorrida pela mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por animais potencialmente transmissores da raiva, o ferimento deve ser lavado com água corrente e sabão e o quanto antes procurar assistência em UPA para avaliação médica.

Se necessário, o paciente será encaminhado para uma das unidades de referência do Estado. O profissional de saúde irá definir a profilaxia mais adequada para cada caso, que pode incluir a observação de cães e gatos domiciliados por 10 dias e/ou aplicação de vacinas e/ou de soro antirrábico.

A vacinação não tem contraindicação, devendo ser iniciada o mais breve possível. Deve-se garantir o completo esquema de vacinação preconizado para uma efetiva proteção.

As vacinas humana e animal são gratuitas. A profilaxia humana contra a raiva deve ser iniciada, quando indicada, o mais precocemente possível.

Os imunobiológicos para prevenção da raiva são fornecidos pelo Ministério da Saúde e nos dois últimos meses os quantitativos enviados para os estados foram inferiores ao necessário, devido uma limitação na produção farmacêutica.

Assim, alertamos para que a população evite situações de risco, especialmente envolvendo animais silvestres (saguis, raposas, morcegos, dentre outros) e cães e gatos desconhecidos (de rua), como fazer carinho, alimentar ou aproximar-se de animais com filhotes.

Unidades de Referência para profilaxia da raiva humana são

Natal: Hospital Giselda Trigueiro - HGT (adulto)

Natal: Hospital Maria Alice Fernandes- HMAF (infantil até 14 anos)

Mossoró: Hospital Regional Dr. Tarcísio Maia

Caicó: Hospital Regional do Seridó Telecila Freitas Fontes

Pau dos Ferros: Hospital Cleodon Carlos de Andrade


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