Mesmo sendo considerada rara, a Esclerose Múltipla (EM) é uma doença que atinge uma média de 35 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões em todo o mundo. Apesar disso, ainda é desconhecida por cerca de 80% da população, segundo dados da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM).
Estudos indicam que a esclerose múltipla ocorre com mais frequência em jovens entre 20 e 40 anos e é duas vezes mais comum em mulheres.
De acordo com a neurologista do Grupo Hapvida NDI, Vanessa Barreto Esteves, o diagnóstico rápido da doença neurológica crônica e autoimune, que atinge o sistema nervoso central, é essencial para a qualidade do tratamento e de quem convive com ela.
“Acreditamos que espalhar informação de qualidade sobre a doença pode quebrar o preconceito e aumentar a possibilidade de bons diagnósticos”, afirma ela.
Para a médica, a desinformação sobre a esclerose múltipla ainda é muito grande, justamente porque tem sintomas parecidos com outras doenças, como fadiga, problemas de visão, problemas motores de perda de força ou de função, perda de equilíbrio e alterações sensoriais, o que em alguns casos acaba resultando em diagnósticos tardios.
“São muitas as restrições que a esclerose múltipla pode causar ao paciente, portanto fazer o tratamento e manter hábitos de vida saudáveis, cuidando do corpo e da mente, são aliados essenciais para que o paciente tenha uma boa qualidade de vida”, adverte Vanessa.
Desde 2006, com a instituição, pela Lei nº 11.303/2006, do Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM) no dia 30 de agosto, este mês passou a ser considerado um importante período para a conscientização em relação à doença em todo o país, passando a ser chamado de Agosto Laranja.