23 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
SAÚDE
22/09/2022 09:39
Atualizado
22/09/2022 09:40

Ameaças ocultas à saúde do coração levam ainda mais pessoas a óbito no país

Além dos sintomas intrínsecos ao quadro, segundo Renato Max, cardiologista do Hapvida NDI, a depressão, como também a ansiedade, agravam ou se somam a fatores de risco conhecidos tradicionalmente como causadores das doenças cardiovasculares. “O controle do estresse e o tratamento da depressão contribuem para a redução da ocorrência de eventos cardiovasculares. Os riscos são concretos, uma vez que os problemas de origem mental estão associados a situações comprovadamente ameaçadoras para o coração”, afirma o médico.
FOTO: REPRODUÇÃO

Pressão alta, colesterol, tabagismo, estresse e sedentarismo não são os únicos vilões da saúde do coração. Há também outras ameaças ocultas que podem desencadear sérios problemas cardíacos, como depressão, ansiedade e insônia.

Além dos sintomas intrínsecos ao quadro, segundo Renato Max, cardiologista do Hapvida NDI, a depressão, como também a ansiedade, agravam ou se somam a fatores de risco conhecidos tradicionalmente como causadores das doenças cardiovasculares.

“O controle do estresse e o tratamento da depressão contribuem para a redução da ocorrência de eventos cardiovasculares. Os riscos são concretos, uma vez que os problemas de origem mental estão associados a situações comprovadamente ameaçadoras para o coração”, afirma o médico.

Renato Max explica que um desses fatores de risco é a insônia, caracterizada pela demora excessiva para dormir, acordar com frequência durante o sono ou despertar antes do tempo adequado.

“Quem tem insônia e dorme por volta de seis horas por noite corre um risco 30% maior de desenvolver hipertensão no comparativo com pessoas com sono normal. Já quem tem insônia e dorme menos de cinco horas por noite, enfrenta um risco muito maior”, explica ele.

Essas são apenas algumas das ameaças ocultas à saúde do coração, adverte Renato: “Infelizmente, poderia citar outras como mudança no clima, apneia do sono, má escovação dos dentes, uso de descongestionante nasal, além de bullying e maus tratos”, acrescenta.

Um outro grave fator de risco, ressalta o médico do Hapvida NDI, é a obesidade. Hoje, mais de 50% da população brasileira (acima dos 18 anos) está com sobrepeso e isso, muitas vezes, se dá por falta de acompanhamento médico.

“Procurar um cardiologista, pelo menos uma vez ao ano ou sempre que sentir que algo está diferente, é a melhor forma de prevenção, além de manter hábitos saudáveis”, orienta Renato sobre como desfazer as ameaças conhecidas ou ocultas de um dos problemas de saúde que mais provoca mortes no Brasil.


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