O Governo Lula da Silva começa com um desafio de recuperar R$ 7 bilhões pagos indevidamente no Auxílio Emergencial durante a gestão anterior. A missão está com o ministério da Cidadania, que vai cuidar do novo Bolsa Família, de R$ 600, prometidos pelo presidente eleito. Esse dinheiro vai reforçar o caixa neste ano. Foi pago nos anos de 2020 e 2021 para pessoas que não poderiam ter recebido. Golpes surgiram, desde terceiros recebendo no lugar do beneficiário a pessoas que não cumpriam requisitos.Todos foram identificados ainda no Governo Bolsonaro e agora uma força-tarefa da pasta, com apoio de técnicos da CGU e TCU, estão cercando cada um. Os cidadãos recebem ligações ou mensagens pelo celular e são informados da conta do Tesouro para devolver a quantia recebida irregularmente. Tem dado certo, em parte. O Governo conseguiu recuperar, até fim de dezembro, R$ 886.004.062,34 dos R$ 7,87 bi pagos indevidamente. Ao todo, a União distribuiu aos beneficiários R$ 353,8 bilhões.
Grandes empresas continuam blindando seus diretores, mesmo com o fim da Operação Lava Jato. O seguro D&O (Directors & Officers), que cobre processos judiciais relacionados a atos de gestão de executivos, segue entre os que mais pagam indenizações no mercado no Brasil. De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais, pagou R$ 668 milhões entre janeiro e novembro de 2022 – alta de 298% sobre igual período de 2021. A contratação de D&O arrecadou R$ 995 milhões em 11 meses.
A estreia da deputada de baixo clero Daniela Carneiro (UB-RJ), egressa da Baixada Fluminense, foi uma articulação direta do ministro palaciano Alexandre Padilha. A ficha eleitoral descoberta da sua aliança com milicianos não foi levada em conta a tempo do estrago na mídia. O presidente Lula da Silva instou Padilha a se virar para mantê-la ou negociar outro nome com o União Brasil.
As tratativas da mudança do decreto para compra de armas e munições deixaram em alerta o setor no Brasil – que cresceu significativamente na gestão de Jair Bolsonaro. A Associação Nacional da Indústria Armamentista, que exporta para mais de 100 países, com R$ 13 bilhões em faturamento/ano – e R$ 3 bilhões em impostos pagos – e 70 mil empregados gerados pede ao Ministério da Justiça um assento no Grupo de Trabalho para participar do debate. Até esta semana, não havia resposta do Governo.
Só foi Bolsonaro deixar a Presidência da República que o Governo da Alemanha, que paralisou investimentos e doações, retomou os contatos com ONGs e o nosso mercado. O presidente Frank Steinmeyer veio à posse de Lula da Silva. O Chanceler Olaf Scholz virá ao Brasil, em breve, numa agenda ambiental em capitais da Amazônia Legal.
Os funcionários de carreira do Banco Central começaram a desconfiar das intenções do presidente da instituição, Campos Neto – ligado aos Bolsonaro. Ele emitiu sinais de que pode chamar um nome do mercado para a direção de política monetária, a ser avalizado ou não pelo presidente da República. Há uma pressão nos corredores do BC para ele seguir a ortodoxia da autonomia e promover um servidor de carreira para o cargo.
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