O promotor de Justiça Italo Moreira Martins e o advogado Natâ Xavier, da Assistência de Acusação, rebateram os argumentos do advogado Algacimar Gurgel Freitas, que defende os interesses de Ialamy Gonzaga, o Junior Preto, principal acusado de matar o advogado Eliel Ferreira Cavalcante Junior, no dia 9 de abril de 2022, no bairro Boa Vista, em Mossoró-RN.
O promotor de Justiça foi naturalmente acionado pela Primeira Varia Criminal para opinar no processo, diante do pedido de relaxamento de prisão feito pelo advogado de Junior Preto. No pedido, além de alegar que o cliente estava preso há muito tempo sem ser julgado, escreveu que o caso não teve repercussão, comoção social, o que não é verdade. Combatendo os argumentos no pedido de relaxamento de prisão, o promotor de Justiça Italo Moreira Martins, as
sim como o assistente de acusação Natã Xavier, analisam que existem provas suficientes no processo levam a conclusão de que Junior Preto agiu com torpeza e covardia, quando assassinou Eliel Ferreira, juntamente com os outros dois acusados presos. Diante dos fatos, opinam pela permanência não só do principal acusado, Junior Preto, preso, mas os outros dois também.
O advogado Natã Xavier enfatiza que além do crime ter acusado enorme repercussão, não só em Mossoró, mas em todo o Rio Grande Norte e até em outros estados da federação, destaca que Eliel Ferreira era muito querido pela família e amigos. “Trata-se de um advogado e também policial concursado, com uma vida pela frente, que foi brutalmente assassinado”, diz.
O caso ganhou tamanha repercussão que a própria OAB designou um advogado para acompanhar o caso de perto.
Os assassinos do jovem Eliel deveriam ter ido a Juri Popular no final de 2022, porém os próprios advogados de defesa, usando argumentos um tanto estranhos, recorreram ao Tribunal de Justiça do Estado, porém perderam.