O presidente da Petrobras, Jean Paul Terra Prates, reuniu os gerentes executivo da companhia neste sábado, dai 2 de abril, e exigiu ações firmes e céleres de enfrentamento ao assédio, constrangimento e qualquer violência motivada por gênero.
O ex-senador da república pelo Rio Grande do Norte já havia se pronunciado a respeito deste tipo de comportamento reprovável dentro da companhia no dia 6 de março passado. Na ocasião, destacou que o 8 de março é um dia de luta e que todas as denúncias seriam apuradas e os responsáveis punidos com o devido rigor. “Vamos reforça a prevenção”, disse.
Neste sábado, Jean Paul Prates informou que tomou conhecimento de mais casos de assédio, constrangimento, violência motivada por gênero dentro da companhia e decidiu por fechar o cerco contra esta prática. “Não toleraremos nenhum tipo de violência”, diz Jean Paul Prates.
Segue nota de Prates as servidoras da Petrobras
Olá, colegas petroleiros e petroleiras;
Neste sábado, tomei conhecimento de novos relatos, além dos anteriormente divulgados, de mulheres que, em diferentes momentos da história da companhia, viveram situações de assédio, constrangimento e violência motivada por gênero. Fiz questão de trazer essa mensagem para reforçar que, no passado ou agora, tais situações são inadmissíveis.
Desde o início de março, no contexto da programação do mês da mulher, pedi que fosse realizada uma análise dos nossos mecanismos de prevenção, combate e investigação de casos de assédio. E os relatos que conheci hoje só reforçam que ainda há muito a ser feito. Neste sábado, foi realizado uma reunião entre alguns de nossos gerentes executivos para propor ações mais firmes e céleres de enfrentamento ao assédio.
Quero me solidarizar com cada mulher que, em qualquer tempo, foi vítima de machismo, assédio ou violência, sobretudo qual isso ocorreu nas instalações da empresa. E reforço que todas as situações que forem denunciadas pelo nosso canal de Denuncia terão garantias de não retaliação, proteção da privacidade das vítimas; investigação rigorosa e aplicação de sanções quando for o caso.
As mulheres precisam se sentir seguras para denunciar. E todas as pessoas que fazem esta empresa, sobretudo a liderança, tem o dever de construir um ambiente de trabalho diverso, respeitoso e seguro, sem nenhum espaço ou tolerância com violências, discriminações e assédio.
Onde houver oportunidade de melhoria e mais rigor nesse enfrentamento, promoveremos mudanças. Esse é o compromisso da nossa nova gestão, que tem a valorização das pessoas como eixo central.
Em breve divulgaremos à nossa força de trabalho novas medidas de fortalecimento da prevenção e combate ao assédio.
Não toleraremos nenhum tipo de violência.
Minha sincera solidariedade a todas as trabalhadoras da Petrobras. Avançaremos juntos!