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SAÚDE
Josemário Alves
27/03/2015 08:10
Atualizado
13/12/2018 13:45

Sem médicos legistas em Mossoró, corpos são levados para Caicó

O motivo, segundo o coordenador Francisco Ediberto Rodrigues de Medeiros, foi a falta de médicos legistas na unidade. São apenas dois para atender aos 67 municípios da região Oeste.

Pelos menos seis corpos, que deram entrada no ITEP Regional de Mossoró, foram conduzidos para a sede do órgão em Caicó, região Central do estado.

O motivo, segundo o coordenador Francisco Ediberto Rodrigues de Medeiros, foi a falta de médicos legistas na unidade.

“Tivemos essa situação de pegar seis corpos no dia em que estamos sem médicos de plantão. A solução foi manda-los para Caicó, mesmo lá existindo apenas uma mesa de necropsia”, informou.

Antes de enviá-los a região Central, Ediberto convocou um dos médicos legistas de Mossoró que estava de folga, afim de amenizar o problema, mas o chamado não foi atendido.

Os seis corpos da região Oeste se juntaram a um outro já existente no ITEP de Caicó, e serão necropsiado na tarde desta sexta (27). Não há previsão de conclusão.

Para o restante do mês, Ediberto informa que já está tudo regularizado e não haverá falta de médicos legistas.

A ausência de profissionais na Regional de Mossoró vem se arrastando há vários anos. São apenas dois para atender aos 67 municípios da região Oeste, e seis médicos legistas em todo o estado.

(Foto: Josemário Alves)
De acordo com o coordenador, no ato de sua posse, que aconteceu na última quarta-feira (25), o diretor geral do ITEP informou que estava previsto a realização de um concurso, afim de minimizar esses transtornos, entretanto, “não há previsão de quando isso vai acontecer por que o estado está com um problema no limite prudencial”.

No início do mês, os médicos e peritos de todo o estado pararam por 24 horas. A reivindicação foi por novas convocações e aumento salarial.

“Já são 15 anos sem concursos e 9 anos sem aumento de salário”, informou o perito Otávio Domingos, na época, ao MOSSORÓ HOJE.

Por telefone, a assessoria de comunicação do órgão declarou que que o número de peritos atualmente está bem abaixo ao que deveria ter para atender a demanda e que “a própria direção é sensível a isso”.

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