Sete suspeitos detidos durante as ações de combate aos ataques criminosos registrados no mês de março no Estado, viraram réus por promoverem e integrarem a organização criminosa Sindicato do Crime do RN. O grupo está entre os presos na operação Sentinela.
A maioria dos presos na operação Sentinela já tem condenação por envolvimento com tráfico de drogas, roubos, homicídios e organização criminosa. Alguns deles cumpriam pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleiras eletrônicas.
Já foi apurado que alguns dos presos na operação violaram o sistema de monitoramento eletrônico, antes e durante ataques registrados em março de 2023.
As pessoas presas na operação Sentinela são investigadas por constituírem e integrarem organização criminosa, o que tem pena prevista de reclusão de 3 a 8 anos. As penas delas, caso condenadas, podem ser aumentadas até a metade por usarem arma de fogo; agravada para as pessoas que forem identificadas como líderes sobre os demais faccionados; e ainda ampliada pela conexão com outras organizações criminosas.
Operação
A ação teve por objetivo combater a atuação da organização criminosa que promoveu atos criminosos em todo o Estado. Dos sete réus, quatro são mulheres. Todos já vinham sendo investigados desde 2020. Todas as denúncias são referentes ao crime de integrar, promover e constituir organização criminosa.
A operação Sentinela cumpriu 13 mandados de prisão e outros 26, de busca e apreensão, nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau.
Com informações do G1RN